sexta-feira, 14 de março de 2025

Mina de urânio em Santa Quitéria pode trazer riscos à água, à biodiversidade e à saúde humana, diz parecer da UFC

Um estudo técnico de 128 páginas, liderado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), questiona a segurança do Projeto Santa Quitéria (PSQ), empreendimento que busca explorar uma jazida de urânio e fosfato entre as cidades cearenses de Santa Quitéria e Itatira, nos Sertões de Crateús e de Canindé, respectivamente. O posicionamento contraria a empresa responsável pelo projeto, que divulgou, na última terça-feira (11), que o plano seria “viável”. A possibilidade da exploração de uma mina de urânio e fosfato nesses municípios do Ceará é avaliada desde 2004, com vários desdobramentos e negativas anteriores ao projeto. Dessa vez, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que o prazo do parecer técnico referente à análise dos estudos ambientais vai até o fim do 1º semestre de 2025. Um dos documentos avaliados para isso será este parecer que foi elaborado a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPCE), após ofício encaminhado à UFC em janeiro deste ano. O trabalho foi entregue em fevereiro por meio do Painel Acadêmico sobre a Mineração de Urânio e Fosfato em Santa Quitéria, com pesquisadores das áreas de Medicina, Biologia, Física, Direito, Serviço Social, Psicologia e Geografia, entre outras. O grupo avaliou tanto o Estudo (EIA) como o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) desenvolvidos pela consultoria Tetra+, contratada pelo Consórcio Santa Quitéria, formado pelas empresas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e Fosfatados do Norte-Nordeste S/A (Fosnor), detentora da marca Galvani. Ele será responsável pela operação da mina, caso o PSQ seja aprovado. O EIA e o Rima foram apresentados em audiência pública em Santa Quitéria, na terça-feira (11), mediada pelo Ibama. O órgão federal é responsável por emitir uma licença para o início das obras, mas, atualmente, ainda analisa a viabilidade ambiental do projeto.
Consórcio busca licença para explorar urânio e fosfato Foto: Natércia Rocha Mais uma Audiência Pública para discussão do EIA-Rima do Projeto Santa Quitéria ocorrerá nesta quinta-feira (13), às 14h, na Quadra de Eventos São Francisco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (e transmissão online via youtube do Consórcio), em Lagoa do Mato, desta vez na cidade de Itatira. O resultado da análise dos documentos, conforme o grupo de pesquisadores liderados pela UFC, demonstra insuficiências e omissões de documentos, o que pode gerar impactos de difícil controle e que violam o ordenamento jurídico – embora a Tetra+ indique que o projeto é “viável” e “atende à legislação vigente”. O parecer das universidades, contudo, identificou problemáticas relacionadas à saúde humana, disponibilidade de água na região, falhas no monitoramento de espécies da fauna e da flora e inconsistências sobre impactos nas atividades socioeconômicas. Raquel Maria Rigotto, professora na Faculdade de Medicina da UFC e uma das coordenadora do parecer, contextualiza que há mais de 10 anos há um diálogo com a comunidade e estudos locais. "Do ponto de vista da saúde humana, nós temos duas grandes vertentes de preocupação. Uma delas é que, praticamente, não abordaram a quimiotoxicidade do urânio, que é um metal pesado e se transforma em outros elementos, podendo gerar uma série de cânceres", completa. O risco também envolve danos para o sistema osteomuscular, prejudicando a formação de ossos de crianças, prejuízos para o sistema reprodutivo, sistema nervoso, central e o hepático, por exemplo. "Comunidades em torno de minas de urânio, digo isso com base em estudos muito robustos, com 60 mil trabalhadores acompanhados há décadas, sofrem até mais com os efeitos quimiotoxicos do que com câncer, que é algo de longo prazo", frisa. Para Iara Vanessa Fraga de Santana, doutora em Serviço Social, professora titular da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e também integrante do Painel Acadêmico, é essencial incluir a população afetada na discussão. Segundo ela, que já desenvolveu pesquisas na região, muitos “territórios e comunidades vivem com muito medo de convivência com essa ameaça”, sobretudo pela possibilidade de desenvolver algum tipo de câncer. Ela lembra que outras licenças prévias do PSQ já foram negadas pelo Ibama após anos de análise, então é preciso envolver o maior número possível de entidades na análise das matérias – incluindo da chamada “rota do risco”, municípios por onde o urânio deve ser transportado e escoado após extração da mina. “O risco não está só lá em Santa Quitéria; por onde o urânio passa, tem risco”, alerta a docente. Em nota enviada ao Diário do Nordeste, o Consórcio Santa Quitéria informou que ainda não teve acesso ao parecer técnico-científico da UFC. “De acordo com o rito do processo de Licenciamento Ambiental, o órgão ambiental ainda deverá analisar o parecer e encaminhar ao empreendedor para esclarecer os questionamentos ou detalhar informações, se julgar necessário. Tão tenhamos acesso aos estudos, também iremos nos manifestar”, disse.
Imagem de Santa Quitéria, no Ceará Foto: Lucas Falconery O grupo ressalta que, além das audiências públicas, mantém “contato constante” com a comunidade por meio de uma equipe de relacionamento dedicada e dois escritórios locais (nos municípios de Itatira e Santa Quitéria), “permitindo uma comunicação contínua com os moradores da região”. Sobre a situação, o Ibama informou à reportagem que a audiência pública realizada busca disseminar informações, tirar dúvidas e receber sugestões da população em relação ao empreendimento, sendo prevista na Resolução Conama Nº 1/1990. “O papel do Ibama é presidir a audiência pública e conduzir o debate realizado no referido evento”, completou. O parecer técnico-científico elaborado pela UFC será considerado no processo de análise do pedido de licença do projeto Santa Quitéria, bem como os demais que chegarem durante a audiência pública e aqueles que forem protocolados até 30 dias após a audiência. Ameaça para a saúde Existe uma preocupação com a saúde pública entre os moradores do Município com relação aos possíveis impactos da instalação da mina, como avaliado pelos pesquisadores no parecer técnico-científico. Conforme o parecer liderado pela UFC, tanto no EIA quanto no Rima há uma "tendência à abordagem reducionista da saúde". Nos documentos, há uma análise da infraestrutura pública de serviços de saúde disponível nos municípios abrangidos e o perfil de mortalidade desses lugares. A análise aponta ainda que há uma tendência de “minimização dos riscos” já que a iniciativa aponta que "apenas 0,2% do volume total de produtos" será comercializado. Os demais 99,8% são para produtos fosfatados destinados à pecuária e à agricultura regional. Contudo, "0,2%" representa 2.300 toneladas anuais de urânio que se pretende produzir. Essa quantidade é 24,9 vezes maior do que toda a produção da unidade da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Caldas, em Minas Gerais, em 13 anos de operação, de acordo com a avaliação. Outro ponto é que o Consórcio Santa Quitéria indica que na fase de operação deve gerar 538 empregos, entre funcionários e terceirizados, o que corresponde à possibilidade de absorção de 0,9% da população economicamente ativa, como um dos aspectos positivos para a região. Porém, o parecer alerta que o serviço na mineração expõe os trabalhadores a diversos perigos à saúde e, por isso, o setor está classificado no maior grau de risco (4), de acordo com a legislação nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. Conforme os pesquisadores, o setor mineral é o maior responsável pelas mortes de trabalhadores em acidentes de trabalho no País, o que demonstra uma insuficiência das políticas de prevenção e controle de riscos. Além de acidentes, os trabalhadores estão vulneráveis a uma doença pulmonar chamada silicose – resultado da reação tecidual pulmonar à deposição de partículas de sílica livre cristalizada. Isso acontece com relação ao urânio, sendo risco para quem atua na perfuração, escavação, trituração e outras atividades que geram poeira, diz o documento. Os especialistas indicam como sendo extremamente relevante avaliar as consequências da exposição a diversas substâncias químicas como Enxofre, Amônia, Carbonato de amônio, Solvente Organofosfórico e o Flúor. Sobre o risco de câncer, um detalhamento é feito considerando a cadeia de decaimento do urânio que impõe riscos à saúde dos trabalhadores pela emissão de radiações alfa, beta e gama O grupo de pesquisadores avalia que a principal via de exposição para as comunidades próximas à mineração de urânio é a digestiva pela ingestão de água e de alimentos contaminados, como cereais, carnes, leite e ovos. As "rotas de contaminação" são água-humano, plantas-humano, plantas-animais-leite-humano, dentre outras. Além desses aspectos, o parecer indica uma série de omissões ou de informações insuficientes com relação à emissão de contaminantes atmosféricos nocivos à saúde. Ausência de justificativa para a alteração do estudo que subsidia a avaliação de impacto na qualidade do ar Impactos na saúde humana decorrentes da alteração na qualidade do ar pela emissão de óxidos de enxofre pelo PSQ Desconsideração da emissão de chumbo pelo PSQ e de seu impacto sobre a saúde humana Omissão quanto à possível emissão de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e seus impactos sobre a saúde humana Ausência da avaliação sobre o impacto da emissão de fluoretos sobre águas superficiais e subterrâneas Considerando os aspectos relacionados à saúde, os pesquisadores produziram uma lista de recomendações. Confira: Que a CNEN exija do Consórcio Santa Quitéria (CSQ) a justificativa técnica para a utilização exclusiva de dados meteorológicos do ano de 2014 e para a adoção de um método alternativo de determinação da estabilidade atmosférica, conforme previsto na Norma CNEN NE 1.22. Que o IBAMA considere a modelagem de impacto radiológico atmosférico da unidade mínero-industrial inconsistente e inadequada para avaliação de impacto ambiental do PSQ. Que o IBAMA solicite que o CSQ realize nova modelagem de impacto radiológico considerando todas as fontes de emissão de radionuclídeos, incluindo as unidades de beneficiamento físico e químico da instalação mínero-industrial e suas 28 chaminés emissoras. Que essa nova modelagem inclua no estudo todas as vias de exposição relevantes para a população local, com especial atenção ao consumo de água dos açudes e cisternas, bem como à ingestão de peixes e seus respectivos processos de bioacumulação e biomagnificação. Que o IBAMA e a CNEN avaliem tecnicamente a adequação dos modelos utilizados e determinem a necessidade de reavaliação dos impactos radiológicos, considerando as fragilidades metodológicas apontadas. Veja também Desabastecimento de água O parecer da UFC explica que o processo produtivo de exploração da jazida demanda um grande volume hídrico, incompatível pela localidade semiárida com características de déficit hídrico, e possui potencial de contaminação química e radiológica das águas. Descreve ainda que, em processos de licenciamento anteriores, “a insustentabilidade hídrica do empreendimento” foi um ponto de destaque para que a licença fosse negada. Segundo os pesquisadores, o PSQ deve consumir o equivalente a 54 caminhões-pipa por hora, enquanto algumas comunidades da região, “que há anos reivindicam uma adutora”, recebem cerca de 26 a 36 caminhões-pipa por mês. A alta demanda de água localizada em território de déficit hídrico se insere no circuito de degradação dos sistemas hídricos e potencialmente afetará as demandas locais e regionais de água bruta, versando em termos da quantidade e da qualidade de água disponível aos demais usos da bacia. (...) A condição de insegurança hídrica é uma lesão direta às legislações citadas. Além disso, o documento ressalta que o PSQ tem relação direta com a bacia hidrográfica do Rio Acaraú; assim, qualquer contaminação que eventualmente ocorra das águas na região do projeto tem potencial para se espalhar pelos territórios do entorno. Impactos para plantas e animais Outro ponto de análise dos pesquisadores foi o meio biótico, ou seja, os seres vivos que habitam a região. Um dos problemas apontados foi a ausência de análise de espécies vegetais que só se desenvolvem com as chuvas e a possível identificação incorreta de outras. Um cacto endêmico da região (ou seja, não ocorrendo em nenhuma outra parte do mundo) teria sido deixado de lado no estudo do consórcio. Logo, “o desaparecimento dessa espécie pode influenciar negativamente em uma teia complexa de interações biológicas, além de impactar nos serviços ecossistêmicos de regulação, como a polinização”, detalha o parecer. Além disso, não são apresentadas medidas específicas de proteção das espécies e nem indicadores que avaliem a situação populacional delas antes e após o impacto da atividade mineradora. Tampouco há um estudo de base (T0) sobre a radiação na fauna e flora nativa, o que compromete a capacidade de monitoramento e mitigação desses impactos. Diante das falhas identificadas, o Estudo de Impacto Ambiental do Projeto Santa Quitéria se mostra inadequado para prever e monitorar os impactos do empreendimento sobre a biodiversidade. Sem um levantamento T0 da radiação na fauna e flora nativa, não há referencial científico para avaliar futuras contaminações ou alterações na qualidade ambiental. Outro aspecto ausente do Rima é a interação entre essa biota e os potenciais efeitos radiológicos, uma vez que “os peixes constituem parte fundamental da base proteica de que subsiste às populações que são potencialmente impactadas pelo PSQ”. “Sem um levantamento detalhado dos efeitos da radiação na fauna e flora, não será possível identificar precocemente riscos à biodiversidade ou à saúde humana”, escrevem os pesquisadores. Prejuízos socioeconômicos Por fim, os pesquisadores avaliaram o aspecto financeiro da possível operação da mina. O EIA-Rima do consórcio reconhece o PSQ como um importante vetor para o desenvolvimento regional de Santa Quitéria e Itatira, descrevendo que as economias destes municípios são voltadas prioritariamente ao setor de serviços e à administração pública e dependentes das transferências governamentais do Estado e da União. Porém, o parecer liderado pela UFC ressalta que esse ponto de vista deixa de lado a “vitalidade” de organizações sociais e produtivas, especialmente da agricultura familiar, “a qual reúne 80% dos estabelecimentos rurais em Itatira e 77% em Santa Quitéria”. O possível recebimento de um empreendimento como esse pode causar uma desvalorização mais ampla da economia dos municípios afetados, tendo em vista a fatalidade da contaminação radioativa, dado o já citado método de extração do urânio, via dinamite, afinal, quem irá consumir alimentos dos municípios citados sabendo que ali existe a exploração de material com forte carga radioativa? Além disso, ainda do ponto de vista do impacto econômico, alerta que também deve ser considerado “o estigma pelo fato da presença de uma indústria mal vista pela sociedade”. “Esse discurso do progresso e geração de emprego desconsidera os trabalhos das pessoas já tem”, considera a professora Iara Santana, da Uece. “É como se aquela região não tivesse trabalho, o que é um equívoco. Essa é uma imagem criada historicamente para o sertão, como lugar de muito sofrimento e pobreza”.
Placa de identificação do Consórcio Santa Quitéria Foto: Kid Júnior Na observação da docente, os problemas sociais dessa área têm mais relação com a injustiça hídrica, ou seja, com o acesso desigual à água. “Para alguns, tem bastante água; para outros, não. Mas esses territórios, mesmo com dificuldades, conseguem produzir muito alimento, que é vendido na própria cidade, ou vai pra Fortaleza e outros municípios. Existe ali uma produção de pequena escala, para circulação interna no Estado, mas que é desconsiderada”. Outros possíveis impactos diretos da operação da mina, lembra ela, devem recair sobre comunidades indígenas, quilombolas e povos de terreiro, que muitas vezes subsistem da agricultura, e podem ter seus territórios atingidos nas dimensões ecológicas e culturais. Segundo ela, no caso do PSQ, não houve a efetivação da consulta livre, prévia e informada - direito de povos indígenas e tribais de serem ouvidos antes de serem tomadas decisões que possam afetar seus territórios -, rito que não deve ser confundido com o licenciamento ambiental. Como se manifestar sobre avaliação da equipe técnica? Para quem busca se manifestar sobre o empreendimento, é possível enviar um e-mail para comip.sede@ibama.gov.br no prazo de 30 dias, contando desde o dia 11 de março. Fonte:Diário do Nordeste
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Ipu em Alerta: Ceará registra 3 mortes por meningite e mais de 30 casos em 2025

Nos primeiros meses de 2025, o estado do Ceará enfrentou um aumento alarmante nos casos de meningite, com três mortes confirmadas e 34 casos registrados até agora, segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A cidade de Ipu também foi afetada por essa situação preocupante, com um caso da doença foi confirmado nesse ano. Os sintomas mais comuns da meningite incluem: Febre alta Dor de cabeça intensa Rigidez no pescoço Prostração É fundamental que a população esteja atenta a esses sinais e busque atendimento médico imediato caso os sintomas apareçam. Para prevenir a meningite, as autoridades de saúde recomendam: Vacinação: A imunização é a forma mais eficaz de prevenir a doença. Higiene: Lavar as mãos frequentemente e evitar compartilhar utensílios pessoais. Evitar aglomerações: Principalmente em locais fechados, onde a transmissão pode ser facilitada. Casos no Ceará Fortaleza registra a maior parte das infecções no Ceará, com 19 casos, e os três óbitos. A cidade de Sobral registrou três casos e o município de Redenção, no Maciço de Baturité, dois diagnósticos. A segunda maior cidade do Ceará, Caucaia também tem dois casos registrados de meningite. Além disso, pelo menos, um caso da doença foi confirmado nas cidades de Barreira, Pacoti, Boa Viagem, Canindé, Ipu, Irauçuba, Marco e Cascavel. (Com informações da Secretária de Saúde do Ceará) Fonte:Ipu Notícias
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Vigilância Sanitária intensifica fiscalização e recolhe alimentos vencidos em Ipu

Vigilância Sanitária de Ipu (CE) intensificou as ações de fiscalização nos comércios locais, resultando na apreensão de diversos produtos alimentícios com data de validade vencida. A operação, realizada nos últimos dias, tem como objetivo garantir a segurança dos consumidores e coibir a comercialização de itens impróprios para o consumo. Durante as inspeções, um estabelecimento foi autuado por reincidência na exposição de produtos vencidos. A prática representa um risco à saúde da população, podendo causar intoxicações alimentares e outros problemas de saúde. Diante da irregularidade, os responsáveis pelo comércio foram notificados e deverão responder aos procedimentos administrativos cabíveis. A Vigilância Sanitária reforça seu compromisso com a segurança alimentar e a qualidade dos produtos oferecidos à população ipuense. As ações de fiscalização continuarão ocorrendo de forma rigorosa, com o intuito de assegurar que os estabelecimentos comerciais cumpram as normas sanitárias e protejam os direitos dos consumidores. A população também pode contribuir denunciando práticas irregulares e informando às autoridades competentes sobre qualquer indício de comercialização de produtos fora dos padrões de segurança. A medida visa reforçar a parceria entre o poder público e a sociedade na promoção da saúde e bem-estar coletivo.
Fonte:Ipu Notícias
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Bolsa Família vai pagar extra de R$ 300 em março; saiba se você está na lista

O programa Bolsa Família, um dos principais pilares da assistência social no Brasil, iniciará uma nova etapa de pagamentos em março de 2025, trazendo uma novidade para alguns beneficiários: a possibilidade de receber um valor extra de até R$ 300. O cronograma de pagamentos já foi divulgado pelo Governo Federal, com início em 18 de março e término no último dia útil do mês, seguindo a ordem do último dígito do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Para receber o Bolsa Família, é necessário que a família tenha uma renda per capita de até R$ 218 e esteja com a inscrição atualizada no Cadastro Único (CadÚnico). Contudo, a inscrição não garante automaticamente o benefício, pois os dados são analisados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Os beneficiários podem consultar o status do pagamento pelo aplicativo Bolsa Família, disponível para Android e iOS, ou entrar em contato com a Central de Atendimento do MDS pelo telefone 121. Calendário de pagamentos NIS final 1: 18 de março NIS final 2: 19 de março NIS final 3: 20 de março NIS final 4: 21 de março NIS final 5: 24 de março NIS final 6: 25 de março NIS final 7: 26 de março NIS final 8: 27 de março NIS final 9: 28 de março NIS final 0: 31 de março O Bolsa Família garante um valor mínimo de R$ 600 por família, mas podem ser acrescentados valores extras conforme a composição familiar. Crianças de zero a seis anos garantem um adicional de R$ 150 por criança, enquanto gestantes, nutrizes e jovens entre sete e 18 anos incompletos têm direito a um acréscimo de R$ 50. Dessa forma, uma família com duas crianças pequenas pode atingir o extra de R$ 300, somando um total de R$ 900 no mês. Os pagamentos podem ser movimentados por meio da rede de caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo Caixa Tem, que permite transferências, pagamentos via Pix e uso de cartão virtual de débito. Em casos de calamidade pública, o governo pode autorizar a antecipação dos pagamentos, liberando os valores para todos os beneficiários da região afetada no primeiro dia do calendário. Fonte:GCMais
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Prédio de lanchonete desaba no centro de Sobral durante a tarde desta quinta-feira (13)

Na tarde desta quinta-feira (13), um prédio onde funcionava uma lanchonete desabou na Rua Joaquim Ribeiro, no Centro de Sobral, interior do Ceará. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) foram acionadas imediatamente e seguem trabalhando no resgate de possíveis vítimas que ficaram soterradas sob os escombros. A causa do desabamento ainda não foi identificada, e as autoridades seguem investigando o ocorrido. Testemunhas relataram que o barulho da estrutura cedendo foi intenso, assustando moradores, comerciantes e pedestres que circulavam pela região no momento do colapso. A Defesa Civil e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também estão no local prestando apoio às equipes de resgate. Até o momento, não há informações precisas sobre o número de feridos ou vítimas fatais. As autoridades pedem que a população evite transitar pela área para não comprometer o trabalho das equipes de socorro. Fonte:GCMais
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Varjota registra segundo homicídio em pouco mais de 24h; jovem executado dentro de escola

A cidade de Varjota registrou um novo homicídio em pouco mais de 24 horas. Na noite de hoje, um adolescente de 16 anos foi executado dentro da quadra do CERU, atualmente Secretaria de Esportes. A vítima Uwanison Rayllon da Silva Fernandes tinha participado de um jogo e chegou para beber água com amigos, quando um homem desconhecido se aproximou e passou a efetuar os disparos, que lhe acertaram fatalmente. Várias cápsulas foram encontradas pela Polícia ao lado do corpo, que será levado para a Perícia Forense em Sobral.
Fonte:A Voz de Santa Quitéria
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Discussão entre vereador e promotora de justiça repercute em Hidrolândia

Um vídeo registrando uma discussão entre o vereador de Hidrolândia, Arlley Negreiros e a promotora de Justiça de Santa Quitéria, Priscila Rayana de Medeiros Souza, circulou nas redes sociais daquela cidade nesta quarta-feira (12). O episódio ocorreu durante uma palestra voltada para mulheres na Câmara Municipal. Durante a fala da promotora sobre o combate à violência contra a mulher, o parlamentar interrompeu para trazer uma demanda não relacionada ao tema. O debate prosseguiu quando Arlley afirmou que a promotora não estava ouvindo "como mulher", ao que ela rebateu: "eita, agora é culpa do MP", tentando manter o foco no tema da palestra. Continua após a publicidadeAnúncio A promotora, por sua vez, informou ao AVSQ que ele teve oportunidade de se expressar por determinado tempo, no entanto, passou a abordar sobre servidores e condições de trabalho, sendo necessário ter intervido e que a demanda da mulher que perdeu a bebê, foi solicitado que ele formalizasse para devida apuração. Após a repercussão, Arlley publicou um vídeo explicando que se referia à situação de uma jovem grávida de cinco meses, que, após uma infecção, foi transferida para Sobral, onde o bebê, segundo ele, já havia falecido há três meses. "Em nenhum momento minha fala teve o intuito de causar tumulto ou desconforto. O que está acontecendo é uma tentativa clara de nos silenciar diante das negligências que prejudicam nossa população", alegou. Fonte:A Voz de Santa Quitéria
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quarta-feira, 12 de março de 2025

Fluminense x Flamengo: onde assistir ao vivo, horário e escalações

Fluminense e Flamengo se enfrentam pelo primeiro jogo da final do Campeonato Carioca nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã
O Fluminense chega para o clássico com nove jogos de invencibilidade. São seis vitórias e três empates no período. A equipe avançou para a decisão após bater o Volta Redonda por 4 a 0 no primeiro jogo e depois empatar sem gols na última partida. O Flu também vem de duas classificações na Copa do Brasil. O Flamengo está há 11 jogos sem perder: dez vitórias e um empate. O empate foi justamente contra o Fluminense ainda na Taça Guanabara. O Rubro-Negro chegou à final após eliminar o Vasco na semifinal. Filipe Luís terá uma dor de cabeça na partida: Bruno Henrique foi diagnosticado com uma lesão grau 1 na coxa direita e será desfalque. Não há vantagem na decisão. Em caso de empate no placar agregado, o título será decidido nos pênaltis. O segundo e decisivo jogo da final acontece no próximo domingo, às 16h, no Maracanã. ESCALAÇÕES PROVÁVEIS Fluminense -Técnico: Mano Menezes Mano Menezes ganhou reforço no setor defensivo para as decisões. Com Thiago Silva recuperado de lesão no calcanhar esquerdo, o treinador deve promover mudanças na zaga. Freytes e Ignácio disputam posição ao lado capitão tricolor. Provável escalação do Fluminense: Fábio; Guga (Samuel Xavier), Thiago Silva, Ignácio (Freytes), Gabriel Fuentes; Otávio, Martinelli, Arias, Serna, Canobbio e Cano. Flamengo -Técnico: Filipe Luís O Flamengo terá a ausência de Bruno Henrique, com lesão na coxa direita. Filipe Luís deve utilizar Luiz Araújo e Plata no ataque. A tendência é que o quarteto de meio-campo seja mantido: Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta e Gerson. Danilo treinou com o grupo na terça e provavelmente fica à disposição. Alex Sandro deve voltar a ser titular na lateral esquerda. Provável escalação do Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira (Danilo), Alex Sandro; Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta Gerson; Luiz Araújo e Plata. Transmissão TV Globo, sportv e Premiere, Band e GOAT. Você pode acessar/assistir no ge.globo e no globoplay. O ge acompanha em Tempo Real, com vídeos dos principais lances - CLIQUE AQUI e acompanhe. Fonte:GE/Campeonato Carioca 2025
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Eclipse lunar com 'lua vermelha' será visível do Ceará na sexta-feira

Fortaleza poderá observar na madrugada desta sexta-feira (14) um eclipse total da lua em todas as suas fases: penumbral, parcial e total. O fenômeno terá início às 3h26 da madrugada, durando até 4h31. As informações são da Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 🌑 Esse eclipse poderá ser visto a olho nu, sem o uso de instrumentos e não requer nenhum cuidado com os olhos. Nesse fenômeno, a lua fica avermelhada devido à forma como a luz do sol interage com a atmosfera terrestre. Fonte:G1/CE
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Avanço do mar ameaça praias de Icapuí, e moradores pedem decreto de calamidade pública

As mudanças climáticas têm alterado dinâmicas ambientais em todo o planeta, afetando inclusive os oceanos e as áreas costeiras. No Ceará, diversas cidades enfrentam processos erosivos e redução das praias, inclusive em Icapuí. Moradores do destino turístico que faz divisa com o Rio Grande do Norte, no Litoral Leste do Estado, relatam apreensão com a força das marés e cobram medidas de contenção do problema. Na última década, a praia da Peroba vem apresentando sinais de desgastes. Em 2022, por exemplo, uma intensa ressaca do mar “engoliu” o trecho de uma via perto de postes de energia elétrica e residências. À época, a gestão municipal relatou que o evento estava ligado “às questões climáticas e uso e ocupação de forma desordenada na orla marítima”. Porém, nem a construção de paredões no local surtiu efeito para minimizar o impacto das ondas. Em 2024, após um longo processo de discussão, a Prefeitura Municipal iniciou a construção de um espigão. Atualmente, trabalhadores e maquinário já estão em operação. 29% da orla de Icapuí está sujeita a processos erosivos, conforme um estudo do Programa Cientista Chefe do Governo do Estado. Dos 45km de extensão, cerca de 13km podem apresentar problemas no futuro. Além da Peroba, o levantamento aponta que várias outras praias de Icapuí estão sujeitas a processos erosivos, dentre as quais Retiro Grande, Redonda, Picos e Barreiras. Apesar de não constar nesse mapa, outra delas é a praia de Ponta Grossa, famosa pela saída de passeios de barco. Nos últimos anos, os moradores perceberam o avanço da maré e a ameaça cada vez mais próxima do impacto em imóveis residenciais e comerciais. Por conta do problema, a Associação Comunitária de Ponta Grossa (ACPontag) decidiu enviar à atual gestão um pedido de decretação de estado de calamidade pública na comunidade. O grupo explica que, por estar situada em uma área abaixo do nível do mar, Ponta Grossa corre “alto risco de alagamentos em curto espaço de tempo”. Outra ameaça em curso é o soterramento de áreas urbanas pelas dunas, fenômeno que no futuro “irá dificultar a mobilidade, impedindo o acesso por turistas e moradores causando prejuízos incalculáveis à economia local”. “A situação que se configura a comunidade de Ponta Grossa exige ação imediata e coordenada do poder público, sob pena de acarretar danos irreparáveis à população, pois há o risco de alagamento e soterramento de moradias, comércios, restaurantes e pousadas”, defende. A Associação entende que o decreto é a forma de mobilizar recursos e esforços de todas as esferas dos governos do Estado do Ceará e Governo Federal, para financiar ações de socorro, assistência e recuperação das áreas afetadas. Como medida emergencial, também requer a construção de um espigão para contenção da maré.
A gestão municipal de Icapuí já está a par do problema. Em 18 de fevereiro, a Defesa Civil da Prefeitura realizou uma visita técnica na praia para avaliar os danos causados pela erosão marinha. Dias depois, o próprio prefeito Kleiton Pereira percorreu a área num buggy. Os técnicos da Defesa Civil observaram os pontos de erosão para elaborar um relatório da situação atual e de ações preventivas. Na ocasião, o coordenador Daniel Oliveira entendeu a necessidade de “realizar ações paliativas que venham a minimizar e retardar possíveis consequências dos impactos provenientes deste processo erosivo natural”. “Para ações mais eficazes, se faz necessário um estudo geológico e ambiental por técnicos e peritos na área para identificar qual projeto de contenção será mais adequado para a região", afirmou. Já no último dia 25 de fevereiro, a Associação e a Prefeitura estiveram em reunião na sede da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema), em Fortaleza, para explicar a situação. O que pode ser feito? Em entrevista ao Diário do Nordeste, Eurivan de Paula, secretário de Desenvolvimento, Trabalho, Agricultura, Meio Ambiente e Pesca (Sedema) de Icapuí, explica que é preciso estudar bem a situação para encontrar uma solução sustentável. Uma das saídas ventiladas foi remover areia de dunas para criar uma parede na praia, mas ele acredita que isso poderá “causar um problema maior depois”. Por isso, aguarda a visita dos técnicos da Sema para pensar “qual seria uma solução pelo menos de imediato, enquanto a gente trabalha a questão definitiva”.
“Às vezes, a gente pensa em uma coisa, mas na verdade é outra tecnologia que pode resolver um problema. Depende do diagnóstico”, ressalta. Segundo Eurivan, até o momento, o avanço do mar comprometeu as estruturas dos pontos de apoio de pescadores, localizados na areia da praia, que são utilizados para consertar redes ou descansar. No entanto, há barracas de praia na área mais suscetível. “Graças a Deus, ainda não chegou a esse ponto, mas como Ponta Grossa fica abaixo do nível do mar, a preocupação da comunidade é exatamente essa: que, com as próximas marés, as ondas ultrapassasse esse limite. Por isso também estamos tentando correr”, sinaliza. Documentarista e morador de Icapuí, Ricardo Arruda também se preocupa e tem participado das discussões. Ele observa que, em vez de as praias “engordarem” como antigamente, com a reposição de sedimentos antes trazidos pela corrente marítima, elas “só estão sendo erodidas”. “Solicitamos uma vistoria o mais rápido possível, pra ter um parecer para diminuir o impacto até chegar um espigão ou paredão. Um estudo pra conter por um período de tempo e retardar o efeito”, deseja. Segundo ele, é preciso investir nessa contenção para evitar um eco do passado. Há cerca de 50 anos, conta o pesquisador, a água encostou quase nas falésias, e o povoado que habitava a orla precisou migrar para uma região de dunas.
Plano contra a erosão costeira Durante a reunião com os representantes de Icapuí, a Sema adiantou informações sobre a existência do Plano de Ações de Contingência para Processos de Erosão Costeira, no Estado do Ceará. O documento, produto do Programa Cientista Chefe Meio Ambiente, deve ser apresentado oficialmente ainda neste mês de março. O Plano traz um diagnóstico da situação no âmbito do Ceará e aponta as áreas em erosão crítica, com erosão e com estabilidade, bem como ações de mitigação e prevenção. Em nota enviada à reportagem, a Sema garantiu que “ficou acordada a formação de um grupo técnico, com integrantes representantes da Sema, Semace, Defesa Civil, e outros, que vai ao município. Porém, o município de Icapuí vai solicitar a visita, formalmente, por meio de ofício dirigido à Sema”. Fonte:Diário do Nordeste
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Preço do ovo sobe 15% em apenas um mês, segundo IPCA; entenda quando pode baixar

O ovo ficou 15% mais caro nos supermercados em fevereiro em relação a janeiro, aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), os preços já subiram 16,4%. Em 12 meses, a alta é de 10,4%. Especialistas dizem que o aumento é impulsionado pelo custo do milho, calor intenso e demanda aquecida na Quaresma, os 40 dias que antecedem a Páscoa. Nesse período, os católicos costumam diminuir o consumo de carne vermelha. Segundo produtores, o preço deve se normalizar até o fim da Quaresma. Nesse período, os católicos costumam diminuir o consumo de carne vermelha e aumenta a demanda por ovo. Por outro lado, economista aponta que a forte demanda pode continuar após esse período Quaresma, custos de produção e clima Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), é normal que o preço do ovo aumente antes e durante a quaresma, já que, nesse período, "há uma substituição do consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos". Tabatha Lacerda, diretora administrativa do Instituto Ovos Brasil (IOB), diz que isso, de fato, costuma acontecer, mas que a alta de preço pré-Quaresma veio um pouco antes do esperado. "O efeito da Quaresma demora um pouco para aparecer, então foi uma surpresa", comenta Tabatha. O IOB é uma organização sem fins lucrativos mantida por empresas e associações do setor. A alta do preço em fevereiro fez com que houvesse uma pequena retração nas vendas de ovos no atacado, informa o Cepea. No Espírito Santo, por exemplo, a quantidade menor de negociações criou uma pressão por descontos no estado. Contudo, a instituição acredita que a demanda voltará a crescer por causa da Quaresma, o que pode evitar uma redução significativa nos valores. Para a diretora do IOB, um dos principais motivos que explica a alta recente é o avanço do custo de produção. "O milho, por exemplo, já aumentou 30% desde julho de 2024. E a alimentação das galinhas é feita, basicamente, com milho", diz Tabatha. Em nota, a ABPA acrescentou que o custo com embalagens aumentou "mais de 100%" nos últimos oito meses, e que as temperaturas em níveis históricos "têm impacto direto na produtividade das aves". Segundo o Cepea, outro fator importante para o encarecimento é a baixa disponibilidade de ovos para venda. Preço vai baixar depois da Quaresma? Os produtores representados pela ABPA esperam que o preço do ovo se normalize até o fim da Quaresma. Por outro lado, o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias diz que isso não é uma garantia. Isso porque, em sua avaliação, mais que o "efeito Quaresma", o que tem sustentado a forte demanda por ovos é o aumento dos preços das carnes bovinas, de frango e suínas. Quando a inflação desses alimentos aumenta, é comum que o consumidor opte pelos ovos. "O que a gente precisa monitorar é o comportamento do mercado em relação às proteínas concorrentes. Se os preços da carne bovina, de frango, seguirem em patamares muito proibitivos, mesmo depois da Quaresma, nós ainda vamos perceber o mercado de ovos inflacionado", diz Iglesias. "Talvez o movimento de alta acabe perdendo intensidade, mas nós não vamos ver quedas abruptas de preço até porque a tendência deste ano é de menor produção de carne bovina", destaca o analista do Safras. Ainda sobre a demanda por ovos, Tabatha, do IOB, comenta que a instituição tem percebido que, ao longo dos últimos anos, a população tem optado mais pelo ovo como uma proteína básica. "Antes ele era só um acompanhamento", destaca. "A gente teve um aumento significativo de consumo nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, o consumo foi de 242 unidades per capita (por pessoa), subindo para 269 unidades em 2024, com uma expectativa de alcançar 272 unidades por pessoa em 2025", afirma. Exportação está mexendo com preços? Tabatha afirma que ainda não é possível fazer essa afirmação. Ela diz que houve sim um aumento das vendas externas a partir dezembro, influenciada pela situação da gripe aviária dos EUA – que tem dizimado a produção local –, mas que essa alta de preço recente ainda não tem relação com as exportações. "As exportações de ovos têm efeito praticamente nulo sobre a oferta interna, já que representam menos de 1% das 59 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano", complementa a ABPA. Fonte:G1
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Estudantes de Pires Ferreira Representam o Município na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica 2025

Três estudantes pires-ferreirenses estão fazendo história ao serem classificados para as provas presenciais da XXVII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) 2025, que ocorre entre os dias 10 e 13 de março, no Rio de Janeiro. O evento reúne os maiores talentos em astronomia e astronáutica do Brasil e pode abrir portas para a representação do país em competições internacionais. Dárcio Linhares, da localidade de Marruás dos Rosas, e as estudantes Érica Nara e Débora Medeiros, ambas da Sede do município, foram classificados para as provas após se destacarem na XXVII OBA, realizada em 2024. Ao lado de outros 442 estudantes de todo o Brasil, eles conquistaram um lugar na fase presencial, uma oportunidade única para aqueles que se destacam no cenário nacional. A olimpíada de 2025 tem grande importância para os participantes, pois os resultados das provas presenciais definirão quem representará o Brasil na 18ª International Olympiad of Astronomy and Astrophysics (IOAA), que acontecerá na Índia, e na 17ª Olimpíada Latinoamericana de Astronomia y Astronáutica (OLAA), ainda com local indefinido. A prova da OBA é composta por duas etapas teóricas e duas práticas, sendo as últimas focadas na observação do céu e na prática do planetário, além de um teste sobre cartas celestes. Essas avaliações exigem não apenas conhecimento teórico, mas também habilidades práticas e capacidade de observação, fundamentais para a compreensão do universo. A classificação dos estudantes de Pires Ferreira para a fase presencial da OBA é motivo de orgulho para a cidade, que vem se destacado ao longo dos anos em competições educacionais e no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), alcançando a nota máxima. Para os jovens, esta oportunidade representa um passo significativo em suas trajetórias acadêmicas e científicas, colocando-os em contato com os maiores nomes da astronomia e astronáutica do Brasil. Fonte:Ipu Notícias
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