Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel atingiram dezenas de alvos no território iraniano. Explosões foram registradas em Teerã e em outras cidades do país. Os militares afirmaram que o objetivo da operação é impedir o avanço do programa nuclear iraniano.
Após o ataque, o regime iraniano ameaçou Israel e Estados Unidos ao afirmar que os países vão "pagar caro". O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel receberá "um destino amargo".
O que fez Israel atacar o Irã?
Israel justificou o ataque como uma ação preventiva para remover uma "ameaça iminente" representada pelo Irã, que estaria prestes a obter uma arma nuclear.
A Embaixada de Israel no Brasil acusou o Irã de ser o "principal patrocinador do terrorismo global" e uma "ameaça existencial" ao Estado israelense, afirmando que o regime iraniano busca a "aniquilação do Estado de Israel" por meio de um "extenso e clandestino programa de armas nucleares".
Israel alegou que o Irã acumulou "grandes quantidades" de urânio enriquecido para nove bombas nucleares, e que um terço desse urânio foi enriquecido nos últimos três meses. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel não permitiria que o Irã obtivesse armas de destruição em massa.
Quais alvos foram atacados?
As Forças de Defesa de Israel atacaram dezenas de alvos militares e nucleares em diferentes regiões do Irã.
O principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio do Irã, com Israel afirmando ter causado "grandes danos" a ela. Um aeroporto militar em Tabriz, no noroeste, também foi atingido.
Além disso, o serviço secreto israelense, o Mossad, realizou ataques infiltrados de drones para enfraquecer as defesas aéreas iranianas antes dos bombardeios aéreos.
Quais alvos foram atacados?
As Forças de Defesa de Israel atacaram dezenas de alvos militares e nucleares em diferentes regiões do Irã.
O principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio do Irã, com Israel afirmando ter causado "grandes danos" a ela. Um aeroporto militar em Tabriz, no noroeste, também foi atingido.
Além disso, o serviço secreto israelense, o Mossad, realizou ataques infiltrados de drones para enfraquecer as defesas aéreas iranianas antes dos bombardeios aéreos.
Bagheri também esteve envolvido no comando das operações e estratégias militares do Irã, incluindo o programa de mísseis balísticos.
Além deles, dois cientistas nucleares, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoon Abbasi, também foram mortos.
4 - O Irã já respondeu ao ataque?
Segundo autoridades israelenses, o Irã lançou 100 drones contra o país em resposta aos bombardeios. Oficialmente, o regime iraniano fez ameaças e falou que tanto Israel quanto os EUA vão "pagar caro" por ataques.
O líder supremo do país, Ali Khamenei, afirmou que os dois países terão um "destino amargo e doloroso" pelos bombardeios. Teerã também descreveu o ataque de Israel como uma "declaração de guerra" e pediu ao Conselho de Segurança da ONU para tratar a questão imediatamente.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o país se prepara para uma retaliação nos próximos dias, com o possível lançamento de mísseis e drones. O governo também enviou alertas para que a população fique próxima de abrigos em caso de ataque.
Qual a origem do conflito entre Israel e Irã?
A rivalidade entre os países, descrita como uma "guerra nas sombras", intensificou-se após a Revolução Islâmica de 1979 no Irã. Antes disso, as relações eram cordiais, e o Irã foi o segundo país islâmico a reconhecer Israel.
O regime dos aiatolás impôs uma república islâmica que se apresentava como defensora dos oprimidos e tinha como principais marcas a rejeição ao "imperialismo" americano e a Israel, rompendo relações com Tel Aviv. O novo governo também cedeu a embaixada israelense à OLP (Organização pela Libertação Palestina), que então liderava a luta por um Estado palestino.
Com o tempo, Israel começou a ver o Irã como uma ameaça existencial devido ao seu programa nuclear e ao financiamento de grupos como Hamas e Hezbollah. A guerra em Gaza e ataques mútuos a oficiais e instalações já haviam escalado a tensão entre os países.
O Irã representa uma ameaça nuclear?
Segundo Israel, a ameaça existe e é iminente. O Irã, por sua vez, diz que seu programa nuclear é pacífico.
O governo israelense alega que o Irã acumulou urânio enriquecido suficiente para fazer de nove a quinze bombas nucleares, com um terço desse volume enriquecido nos últimos três meses, e que está em um estágio avançado de um programa nuclear secreto para desenvolver uma bomba.
Em março de 2023, a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU também afirmou que o Irã estava enriquecendo urânio. Um dia antes do ataque de Israel, o Conselho de Governadores da AIEA censurou o Irã pela primeira vez em 20 anos, por falta de cooperação com seus inspetores. Em resposta à censura, o Irã anunciou que estabeleceria uma terceira unidade de enriquecimento no país.
Qual o arsenal dos dois países?
Israel possui uma vantagem tecnológica em seu arsenal aéreo, com 340 caças, incluindo modelos avançados como o F-35, F-16 e F-15, importados dos EUA. Seu sistema de defesa aérea também é considerado mais avançado, com sistemas como Seta, Domo de Ferro e Viga de Ferro.
Israel ainda possui cerca de 90 ogivas nucleares e tem os Estados Unidos como seus principais aliados. O país tem um orçamento militar anual de US$ 19,4 bilhões (em 2022) e efetivo de 169,5 mil militares na ativa e 465 mil reservistas.
O Irã é uma potência militar na região, com o segundo maior efetivo (610 mil militares ativos e 350 mil reservistas) e um orçamento de US$ 44 bilhões (em 2022). Possui 273 caças, mas sua frota é composta por jatos mais antigos ou obsoletos, incluindo caças da União Soviética.
O Irã tem 13 vezes mais veículos de artilharia e lançadores de mísseis que Israel e produz drones de alta tecnologia, como o Shahed-136 e Mohajer 10.
Fonte:G1/Mundo
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sexta-feira, 13 de junho de 2025
terça-feira, 10 de junho de 2025
Escalação da Seleção: Ancelotti põe Martinelli na vaga de Gerson e arma Brasil com três mudanças
Em busca de gols e da classificação para a Copa do Mundo de 2026, Carlo Ancelotti armou a seleção brasileira com três mudanças na escalação no último treino antes de enfrentar o Paraguai. A partida acontece nesta terça-feira, às 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo.
Do time que enfrentou o Equador, na última quinta, saíram Gerson, Estêvão e Richarlison. Nos lugares deles entram Gabriel Martinelli, Raphinha e Matheus Cunha. Com isso, a expectativa é que a Seleção ganhe mais poderio ofensivo e mobilidade no ataque.
Assim, a formação testada nesta segunda e que deve iniciar a partida é: Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alex e Alex Sandro; Casemiro e Bruno Guimarães; Raphinha, Gabriel Martinelli, Matheus Cunha e Vini Jr.
Este esquema já havia sido observado no último domingo. Na ocasião, Ancelotti também trabalhou outras formações, tanto com Richarlison na frente quanto com Gerson no time.
A única alteração confirmada pelo técnico italiano em entrevista coletiva, nesta segunda, foi a volta de Raphinha. O atacante do Barcelona não pôde enfrentar o Equador por estar suspenso.
Para se garantir na Copa de 2026, a Seleção tem de vencer o jogo e torcer para o Uruguai ganhar da Venezuela. Se houver empate nesta partida, em Montevidéu, o Brasil precisa que a Argentina derrote a Colômbia.
Fonte:GE/Seleção Brasileira
sexta-feira, 23 de maio de 2025
Avião de pequeno porte cai sobre casas em San Diego, nos EUA; todos a bordo morrem
Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta quinta-feira (22), em San Diego, nos EUA. Duas pessoas morreram e oito ficaram feridas, segundo as autoridades locais, que não revelaram as identidades dos passageiros. Cerca de 15 casas foram atingidas, assim como carros que estavam estacionados, que pegaram fogo.
A queda ocorreu num bairro localizado no subúrbio da cidade, um condomínio fechado que fica a 3 km de um aeroporto privado na região. Segundo a polícia, ao menos 100 pessoas foram evacuadas das áreas próximas ao local do acidente. Uma pessoa foi hospitalizada e duas foram tratadas e liberadas, e a área da queda deverá ficar fechada o dia todo.
Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros, Dan Eddy, o local tem “combustível de aviação espalhado por toda parte", e que o principal objetivo “é vasculhar todas essas casas e retirar todos os moradores”, e afirmou também que houve impacto direto em várias casas, além de um “enorme campo de destroços”.
"Não consigo descrever em palavras a cena, mas com o combustível de jato caindo na rua e tudo pegando fogo ao mesmo tempo, foi horrível de ver", disse o chefe de polícia de San Diego, Scott Wahl.
O modelo da aeronave que caiu é um Cessna 550, de acordo com a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos. Esse tipo de avião pode transportar de oito a 10 pessoas, incluindo o piloto.
Aumento nos acidentes aéreos e a investigação
A Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) informou que o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NHSB) será o órgão responsável por liderar a investigação. As autoridades locais informaram que mais informações serão disponibilizadas à medida que a investigação avança.
Segundo o conselho, há um aumento nos relatos de acidentes aéreos nos Estados Unidos. Foram registrados 295 acidentes de aviação este ano, sendo 57 fatais. Os acidentes envolveram aeronaves de pequeno porte e voos maiores, como o acidente de helicóptero no Rio Hudson, em Nova York, em abril.
Fonte:Diário do Nordeste
terça-feira, 20 de maio de 2025
Boca Juniors é eliminado na Bombonera, e torcida protesta: "Que se vão todos"
O Boca Juniors está fora do Torneio Apertura do Campeonato Argentino. Nesta quarta-feira, a equipe perdeu por 1 a 0 para o Independiente em casa, na Bombonera, e caiu nas quartas de final da competição. A torcida não perdoou a eliminação.
Angulo fez o único gol do jogo. Merentiel perdeu para o camisa 77 do Independiente, que avançou pela esquerda na sobra do escanteio, avançou com espaço e bateu de canhota para marcar.
O canto da torcida do Boca foi o mesmo da eliminação da Libertadores, em fevereiro. A torcida pediu a saída dos jogadores e da comissão técnica.
Angulo fez o único gol do jogo. Merentiel perdeu para o camisa 77 do Independiente, que avançou pela esquerda na sobra do escanteio, avançou com espaço e bateu de canhota para marcar.
O canto da torcida do Boca foi o mesmo da eliminação da Libertadores, em fevereiro. A torcida pediu a saída dos jogadores e da comissão técnica.
Boca também foi eliminado na Libertadores para o Alianza Lima. Na ida, os peruanos venceram por 1 a 0. A volta foi 2 a 1 para o time argentino, mas o Alianza venceu por 5 a 4 nos pênaltis.
A eliminação na Libertadores não abriu espaço para a Sul-Americana, que poderia ser uma opção em uma eventual queda na fase de grupos. Ainda assim, o Boca Juniors tem uma dura missão ainda em 2025, o Mundial de Clubes. Auckland City, Bayern de Munique e Benfica serão os adversários do Boca Juniors nos Estados Unidos, em junho. Até lá, o time só disputa o Campeonato Argentino, agora só com a possibilidade do Clausura.
O Independiente enfrentará o Huracán na semifinal às 18h de sábado. O San Lorenzo, que eliminou o Argentinos Juniors, aguarda o vencedor do duelo entre River Plate e Platense, disputado às 20h30 desta terça.
Fonte:GE/Futebol Argentino 2025
sexta-feira, 16 de maio de 2025
Palmeiras vence Bolívar e garante liderança geral da fase de grupos da Libertadores
O Palmeiras é líder geral!
Bastaram 11 minutos para o Palmeiras construir a vitória por 2 a 0 sobre o Bolívar, no Allianz Parque. Leve, rápido e com gols de Murilo e Facundo Torres, o Verdão sustenta a invencibilidade com 100% de aproveitamento em cinco jogos, sobra na Libertadores e garante a liderança geral da primeira fase com uma rodada de antecedência.
Como fica
O Palmeiras vai a 15 pontos em cinco jogos e confirma a liderança geral da fase de grupos, mesmo antes da rodada final. O Bolívar, com três pontos, não tem mais chances de ir ao mata-mata. Resta tentar o terceiro do grupo para ir à Sul-Americana. Veja a classificação.
Próximos jogos
Na Libertadores, o Palmeiras fecha a fase de grupos recebendo o Sporting Cristal, às 21h30 do dia 28 de maio, no Allianz Parque. O Bolívar recebe o Cerro Porteño. Antes disso, o Verdão faz outros três jogos: Bragantino dia 18 no Brasileiro, Ceará dia 22 na Copa do Brasil e Flamengo dia 25 pela Série A.
Primeiro tempo
Bastaram cinco minutos para o Palmeiras, com o time veloz e despreocupado, abrir o placar no Allianz Parque. Cruzamento perfeito de Piquerez para Murilo completar e fazer o 1 a 0 em sua volta ao time titular, dividindo a zaga com Bruno Fuchs. Pouco depois, aos 11, foi a vez de Felipe Anderson e Maurício construírem para Facundo Torres mandar nas redes para o 2 a 0.
Palmeiras, com a vantagem no placar, reduziu o ritmo e baixou as linhas, arriscando nos lançamentos, infiltrações e contra-ataques. Só assim o Bolívar conseguiu arriscar, mas ainda sem grandes perigos. A melhor chance foi em cruzamento na área que precisou de Weverton e Ríos para afastar, mas não deu em nada. Sustando, portanto, a vitória parcial do Verdão no primeiro tempo.
Segundo tempo
Sem mudanças para a segunda etapa, o Palmeiras bombardeou o Bolívar com tentativas de Ríos, Felipe Anderson, Maurício e Piquerez logo nos primeiros minutos. Aos 16, Facundo Torres ainda balançou as redes, mas pouco comemorou... anulado por impedimento. Aos 29, o Bolívar viveu a mesma história. Dorny Romero desviou para as redes, saiu comemorando e se frustou: também anulado por impedimento.
A partida ainda seguiu até os 59 por conta da paralisações para análise do VAR, com o rival boliviano praticamente inoperante. Só deu Palmeiras, chutes de Flaco - mais de uma vez -, Mayke, Luighi, mas tudo para fora ou em cima do goleiro Cordano. Sem mais mudanças, jogo encerrado com vitória do Verdão por 2 a 0.
Fonte:GE/Taça Libertadores 2025
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Novo papa não será um 'xerox' de Francisco, diz cardeal Dom Odilo Scherer
A poucos dias do início do Conclave, o cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, afirmou ao blog que o próximo Papa não será uma cópia de Francisco, mas que deverá dar continuidade à missão essencial da Igreja e aos processos abertos nas últimas décadas.
“O próximo Papa não será um xerox do Papa Francisco. O menino que será canonizado, Carlo Acutis [conhecido como 'padroeiro da internet'], dizia que Deus não gosta de fotocópias — gosta de originais. Então, cada Papa tem um jeito próprio, sua cultura própria, seu caráter próprio”, afirmou Scherer.
Para o cardeal, o novo pontificado combinará elementos de continuidade e descontinuidade.
“Descontinuidade, porque não é o mesmo Papa — é outro Papa. Continuidade, porque se trata do cuidado com a Igreja, com a ação da Igreja. As preocupações com a evangelização, com a missão, com a base... a base da Igreja é essa.”
O cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, celebra missa em homenagem ao papa Francisco — Foto: REUTERS/Tuane Fernandes
O cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, celebra missa em homenagem ao papa Francisco — Foto: REUTERS/Tuane Fernandes
Dom Odilo destacou que todos os papas têm uma missão própria, e que o próximo pontífice precisará “abrir caminhos e iniciar processos”, como fez Francisco — especialmente em temas como o Concílio Vaticano II e a Igreja sinodal, que prioriza escuta e participação.
🔍Concílio Vaticano II: assembleia de bispos do mundo inteiro convocada pelo Papa João XXIII na década de 1960. O tema era renovação da Igreja.
🔍Igreja Sinodal: conceito que engloba ouvir mais leigos, fiéis, a comunidade em geral, e desconcentrar a Igreja dos muros do Vaticano.
“Um desses processos é colocar em prática o Concílio Vaticano II. E também a prática de uma Igreja sinodal. Isso precisa continuar”, disse Dom Odilo.
O Conclave que elegerá o novo Papa começa na próxima quarta-feira (7), no Vaticano. Dom Odilo Scherer é um dos dois cardeais brasileiros com direito a voto na eleição.
Fonte:G1
Lady Gaga no Rio: veja cinco momentos em que a cantora se emocionou no show
De fato, a noite do último sábado (3) vai ser impossível de se esquecer. Em um show histórico, Lady Gaga comoveu mais de 2 milhões de pessoas, que lotaram a Praia de Copacabana. Mas não foi só o público que se emocionou. Ao longa da apresentação, a cantora não escondeu o quão especial o momento estava sendo para ela.
Com uma temática teatral, o show é dividido em cinco atos; no final do primeiro, a cantora soltou um berro e questionou: "Vocês estão prontos para esta noite?". Logo depois, revelou que estava com saudade do Brasil.
Após o segundo ato, Lady Gaga mostrou um pouco dos bastidores e da dinâmica por trás dos palcos, envolvendo a troca de figurino. Neste momento, olhou para a câmera, fez sua clássica pose de monstro e, muito emocionada, mandou um beijo.
Em certa altura do show, a artista leu uma carta ao público, no qual relembrou o episódio de 2017, quando teve que cancelar sua apresentação no Rock in Rio, por problemas de saúde. O momento contou com a participação de um fã, que leu o texto em português. Comovida, Lady Gaga agradeceu aos fãs brasileiros em português: "Obrigada, Brasil. I love you".
Na hora de cantar a já clássica "Born This Way", Gaga fez questão de exaltar a comunidade LGBTQIA+ brasileira. "Eu amo vocês. Obrigada! Obrigada por ensinar a todos nós".
Após encerrar o show, a cantora estava com lágrimas escorrendo pelos rostos, enquanto a multidão na areia de Copacabana entoava: "Gaga, eu te amo!".
Fonte:Gshow/Internacional
sexta-feira, 2 de maio de 2025
Vaticano nega que Pietro Parolin, um dos favoritos no conclave, esteja doente e anuncia ausência de mais 2 cardeais
O Vaticano negou que o cardeal italiano Pietro Parolin, ex-secretário de Estado do papa Francisco e um dos apontados como favorito no conclave, esteja doente em um comunicado enviado à imprensa nesta sexta-feira (2)
"Durante o encontro com jornalistas, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, negou a hipótese de que o Cardeal Pietro Parolin tenha adoecido, especificando que tal episódio não ocorreu. Ele também negou o uso de intervenções por pessoal médico ou de enfermagem", diz o texto.
Faltando cinco dias para a escolha do novo pontífice, a Santa Sé também anunciou que mais dois cardeais com direito a voto na cerimônia não irão participar: Antonio Cañizares Llovera, Arcebispo Metropolitano Emérito de Valência (Itália), e John Njue, Arcebispo Metropolitano Emérito de Nairóbi (Quênia)
Além disso, também confirmou que quatro cardeais eleitores ainda são esperados em Roma.
Com quatro ausências confirmadas, por enquanto, 131 cardeais participarão do conclave.
Na manhã desta sexta-feira ocorreu a oitava Congregação Geral, uma audiência diária que reúne todos os cardeais - votantes ou não - para refletir sobre os desafios e missões da Igreja antes do conclave. De acordo com o comunicado, mais de 180 cardeais estiveram presentes, incluindo mais de 120 eleitores.
No encontro de quarta-feira (30), os cardeais debateram como manter a agenda de reformas da Igreja Católica promovida pelo papa Francisco.
Entre os vários tópicos discutidos, também se discutiu como as estruturas econômicas podem continuar a apoiar as reformas do papado", disse o Vaticano, em nota.
Nesta sexta, casos de abusos sexuais e escândalos financeiros dentro da Cúria Romana também foram lembrados.
"Matteo Bruni relatou que essas questões foram abordadas como "uma ferida" a ser mantida "aberta", para que a consciência do problema permaneça viva e caminhos concretos possam ser identificados para sua cura", afirma o texto enviado pelo Vaticano.
Conclave
O conclave, processo eleitoral para eleger um novo papa, começará em 7 de maio, na Capela Sistina.
Os cardeais votarão quatro vezes por dia até que uma maioria de dois terços — pelo menos 89 cardeais — concorde com o mesmo candidato.
Em paralelo, as listas de "candidatos a papa" se multiplicam. O cardeal Pietro Parolin aparece entre os favoritos junto com o filipino Luis Antonio Tagle, o "Francisco asiático".
Mas os cardeais se recusam a dar qualquer pista sobre os nomes que estão sendo cogitados em meio à enxurrada de perguntas dos jornalistas ao entrarem no Vaticano.
Fonte:G1/Mundo
terça-feira, 29 de abril de 2025
Conclave começa no dia 7 de maio; entenda como vai funcionar
O Vaticano divulgou na manhã desta segunda-feira (28) a data de início do próximo conclave: 7 de maio. Em nota, a Santa Sé informou que a data foi definida por cardeais reunidos em Roma para a 5ª Congregação Geral.
De acordo com o comunicado, o conclave vai acontecer na Capela Sistina do Vaticano, que permanecerá fechada para visitantes até que a eleição do novo pontífice, que sucederá a Francisco, seja concluída.
Passo a passo
Segundo o Vaticano, o conclave será precedido por uma celebração eucarística solene, com a missa Pro Eligendo Papa, com a presença dos cardeais eleitores. No período da tarde, eles seguem em procissão solene até a Capela Sistina.
Ao final da procissão, já dentro da Capela Sistina, cada cardeal eleitor prestará juramento. “Por meio desse juramento, eles se comprometem, se eleitos, a cumprir fielmente o munus petrinum (ministério petrino, na tradução livre) como pastor da Igreja Universal”.
Os cardeais eleitores também se comprometem a manter absoluto sigilo sobre tudo o que se relaciona ao pleito e a se abster de apoiar qualquer tentativa de interferência externa na eleição.
Neste momento, o mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias proclama extra omnes e todos que não fazem parte do conclave devem deixar a Capela Sistina. Permanecem no local apenas o próprio mestre e o eclesiástico designado para proferir a segunda meditação.
“Essa meditação foca na grande responsabilidade que recai sobre os eleitores e na necessidade de se agir com intenções puras para o bem da Igreja Universal, mantendo somente Deus diante de seus olhos.”
Uma vez proferida a meditação, tanto o eclesiástico quanto o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias também se retiram.
Os cardeais eleitores recitam orações e ouvem o cardeal decano, que pergunta se estão prontos para prosseguir com a votação ou se há algum esclarecimento necessário sobre regras e procedimentos.
“Durante todo o processo eleitoral, os cardeais eleitores devem abster-se de enviar cartas ou manter conversas, incluindo telefonemas, exceto em casos de extrema urgência.”
Segundo a Santa Sé, eles também não estão autorizados a enviar ou receber mensagens de qualquer tipo, receber jornais ou revistas de qualquer natureza ou acompanhar transmissões de rádio ou televisão.
Votos necessários
De acordo com o Vaticano, para eleger validamente um novo papa, é preciso uma maioria de dois terços dos cardeais eleitores presentes. Se o número total não for divisível por três, será necessário um voto adicional.
“Se a votação começar na tarde do primeiro dia, haverá apenas uma votação. Nos dias subsequentes, duas votações serão realizadas pela manhã e duas à tarde”, destacou.
Após a contagem dos votos, todas as cédulas são queimadas. Se a votação for inconclusiva, uma chaminé posicionada sobre a Capela Sistina emite fumaça preta. Se um novo papa for eleito, fumaça branca sairá da chaminé.
Caso os cardeais eleitores não cheguem a um acordo após três dias de votação, é concedido um intervalo de até um dia para oração, livre discussão entre os eleitores e uma breve exortação espiritual do cardeal protodiácono Dominique Mamberti.
Pontífice eleito
Assim que a eleição do novo papa é concluída, o último dos cardeais diáconos chama à Capela Sistina o secretário do Colégio Cardinalício e o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias.
O decano do colégio, cardeal Giovanni Battista Re, falando em nome de todos os cardeais eleitores, solicita o consentimento do candidato eleito com as seguintes palavras: “Aceita a sua eleição canônica como sumo pontífice?”
Após receber o consentimento, ele pergunta: “Qual nome deseja ser chamado?”
Dois oficiais cerimoniais, como testemunhas, redigem o documento de aceitação e registram o nome escolhido.
“A partir deste momento, o papa recém-eleito adquire plena e suprema autoridade sobre a Igreja Universal. O conclave termina imediatamente neste ponto”, destacou o Vaticano.
Os cardeais eleitores, então, prestam homenagem, juram obediência ao novo papa e agradecem a Deus.
O cardeal protodiácono anuncia aos fiéis a conclusão da eleição e o nome do novo pontífice com a famosa frase: “Annuntio vobis gaudium Magnum; habemus papam (Anuncio-vos uma grande alegria; temos um papa, na tradução livre)”.
Imediatamente, o novo pontífice concede a bênção apostólica Urbi et Orbi na varanda da Basílica de São Pedro.
“O passo final necessário é que, após a solene cerimônia de posse do pontificado e dentro de um prazo adequado, o novo papa tome posse formal da Arquibasílica Patriarcal de São João de Latrão”, concluiu a Santa Sé.
Fonte:G1
sexta-feira, 25 de abril de 2025
Uruguai lidera como o país mais caro da América do Sul para viver em 2025; Brasil está entre os três mais baratos
Com altos custos de moradia e alimentação, o Uruguai aparece no topo da lista dos países mais caros para viver na América do Sul, segundo um levantamento da plataforma Numbeo. O Brasil, por outro lado, se destaca como uma das opções mais acessíveis da região, ocupando a terceira colocação entre os países com menor custo de vida. O estudo, atualizado em abril de 2025, analisa indicadores como preços de aluguel, alimentos e serviços em mais de 12 mil cidades ao redor do mundo.
De acordo com o relatório, o Paraguai é o país mais barato da América do Sul para se viver, com um índice de custo de vida de 23,02. Ele é seguido por Bolívia (25,22) e Brasil (25,56). O Uruguai, na ponta oposta, apresenta um índice de 46,33 — quase o dobro do registrado pelo Paraguai. A diferença se reflete especialmente nos preços de alimentos e moradia, principais fatores que influenciam a decisão de quem pretende emigrar.
O levantamento mostra que o Paraguai também tem os menores índices de preços de alimentos (22,68) e de aluguel (8,60), enquanto no Uruguai esses mesmos itens registram 46,53 e 12,49, respectivamente. Esses dados ajudam a explicar por que o país é considerado o menos atrativo para quem busca uma vida financeiramente sustentável na América do Sul.
O ranking divulgado pela Numbeo é construído com base em mais de 9 milhões de preços informados por usuários ao redor do mundo, cobrindo 12.227 cidades. A comparação permite não apenas entender o panorama regional, mas também identificar onde está o custo de vida mais acessível em escala global. Nesse cenário, o Paraguai também se destaca como o décimo país mais barato do mundo, enquanto o Brasil ocupa a 21ª posição e a Colômbia, a 24ª.
Já entre os países mais caros do planeta, as Ilhas Virgens dos Estados Unidos e a Suíça lideram com índices acima de 98 pontos, o que evidencia a necessidade de um alto poder aquisitivo para manter uma boa qualidade de vida nessas localidades. A pesquisa reforça a importância de avaliar cuidadosamente os custos básicos antes de escolher um novo país para morar.
Confira o top 10 dos países com menor custo de vida na América Latina (com respectivas pontuações):
Paraguai – 23,02
Bolívia – 25,22
Brasil – 25,56
Colômbia – 25,96
Peru – 29,43
Equador – 30,01
Chile – 35,13
Argentina – 35,75
Venezuela – 35,87
Uruguai – 46,33
Fonte:O Globo
Fortaleza recebe novo voo com 84 deportados dos EUA nesta sexta-feira (25)
Um novo voo com brasileiros deportados dos Estados Unidos chega a Fortaleza nesta sexta-feira (25), com 84 passageiros. Esse será o sétimo grupo de repatriados, o sexto que vem pela Capital cearense, a retornar ao Brasil após o início do governo de Donald Trump. O último chegou no dia 11 de abril, com 96 pessoas.
A previsão do pouso dos repatriados no Aeroporto Internacional de Fortaleza é às 8h. Assim como ocorrido nos outros grupos, uma parte dos passageiros será levado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para Belo Horizonte (MG), onde pousará no Aeroporto Internacional de Confins.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) participa da ação para disponibilizar passagens rodoviárias para que os deportados retornem às suas cidades de origem.
A operação é realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) com apoio dos ministérios da Saúde (MS), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), das Relações Exteriores (MRE), da Defesa (MD), da Justiça e Segurança Pública (MJSP), além da Polícia Federal (OF), Defensoria Pública da União, governos estaduais e das concessionárias aeroportuárias, Fraport Brasil (CE) e BH Airport (MG).
Secretaria de Direitos Humanos faz acolhimento em Fortaleza
Em Fortaleza, os repatriados serão acolhidos pela Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih). Conforme a pasta, será realizada uma "recepção humanizada", e os passageiros receberão kits de higiene pessoal básica, além de kits de alimentação e água.
"Aqueles que chegam em Fortaleza contam com apoio e articulação da equipe multidisciplinar do Programa Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Sedih, que conta com Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM) no Aeroporto de Fortaleza", pontuou a Sedih.
A Secretaria informou ainda que contribui com "atendimento psicossocial e apoio para a celeridade do processo migratório".
Fonte:Diário do Nordeste
A vitória do Palmeiras em La Paz mostra que inteligência e estratégia são vitais na altitude
A altitude sempre foi uma das condições mais temidas por clubes brasileiros na Conmebol Libertadores. Na quinta-feira, no triunfo de 3 a 2 diante do Bolívar, o Palmeiras mostrou que dá para superar essa situação com inteligência e estratégia.
Em La Paz, a mais de 3.600 metros do nível do mar, o Verdão tinha como principal adversário a adaptação para atuar em um ambiente com ar rarefeito, onde a bola corre mais rápido e o fôlego falta em muitas ocasiões.
Abel, então, começou a construir a vitória em uma estratégia pouco utilizada até então na temporada. O treinador armou uma linha de cinco na defesa, com Vanderlan e Piquerez fechando o lado esquerdo, enquanto Giay e Bruno Fuchs fechavam o lado direito. Gustavo Gómez fazia a sobra.
E a vitória do Palmeiras passou por ali. O Bolívar tentou colocar uma pressão inicial, mas parava em uma barreira que não dava espaços para os chutes de fora da área. Nos cruzamentos, era quase uma fortaleza.
A parte da inteligência apareceu no famoso "saber correr". Quem via o jogo do estádio percebia que os jogadores do Verdão não se esforçavam desnecessariamente. O meio de campo fazia o balanço de forma tranquila, apenas fechando espaços próximos.
No ataque, a regra passou a ser pressionar a saída de bola adversária a partir da intermediária e jogar no erro do Bolívar. E ele veio.
Aos 18 minutos do primeiro tempo, Flaco López aproveitou uma vacilada da zaga, driblou o goleiro que saiu no desespero e colocou a bola para dentro do gol vazio.
O Palmeiras seguiu a sua estratégia e as aceleradas ao ataque eram apenas nos momentos certo. Aos 47 minutos, Flaco novamente achou o tempo certo. Em nova bobeada da marcação, o atacante carregou a bola do campo defensivo até o ataque, soltou em Facundo Torres, que presenteou o aniversariante Estêvão com um passe açucarado.
Parecia que seria uma daquelas vitórias tranquilas. Mas não se pode subestimar quem está acostumado a jogar na altitude, como o Bolívar.
A luta pelo fôlego
O Palmeiras começou a segunda etapa da mesma forma da primeira e teve a chance de fazer o terceiro gol aos nove minutos. Mas não se pode vacilar quando se joga em um local que a qualquer momento o ar pode faltar.
Logo no lance seguinte à boa arrancada do Verdão, o Bolívar diminuiu. Para piorar, Estêvão teve um mal-estar, vomitou e foi substituído por Mauricio. Era o momento de maior baque para a equipe no jogo.
Já com claras demonstrações de cansaço, o Palmeiras pouco conseguia fazer para segurar o time boliviano. Aos 23 minutos, o inevitável. O brasileiro Fábio Gomes empatou o duelo.
Tudo que foi construído no primeiro tempo parecia desmoronar. Mas o Verdão de Abel Ferreira tem aquela estrela que aparece em momentos de dificuldade.
Quando menos se esperava, Flaco López apareceu mais uma vez para armar uma ótima jogada na direita, aos 27 minutos, driblar a marcação e tocar para Facundo. O atacante errou, mas Mauricio aproveitou muito bem e recolocou o Verdão em vantagem.
A partir daí a inteligência e a estratégia voltaram a fazer parte de um Palmeiras valente. Abel fechou mais o time e foi vencendo o cansaço. Era uma luta incansável contra o relógio.
A vitória veio com muito suor e entrega. E agora o Verdão, segundo o Espião Estatístico, é o único time brasileiro a vencer três partidas em La Paz na Libertadores.
Uma batalha que mostra o que esse Verdão é capaz...
Fonte:GE/Taça Libertadores 2025
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Fortaleza abusa das chances perdidas, paga caro no fim e segue sem vencer na Liberta
O futebol às vezes cobra muito caro. E no duelo que começou num dia e terminou no outro, o Fortaleza foi cobrado. Contra o Atlético Bucaramanga, pela Libertadores, o Laion fazia um jogo simples, correto, vencendo até os 43 do segundo tempo. Empilhou chances para marcar o segundo, o terceiro, mas desperdiçou. Levou o empate (também de pênalti) no fim e, por muito pouco, não levou a virada nos acréscimos. No fim, 1 a 1 no placar. A primeira vitória na Liberta insiste em não chegar. O futebol aquém, no entanto, segue marcando presença.
Primeiro tempo
O Fortaleza começou o jogo marcando com linhas mais altas, mas não conseguiu coordenar as jogadas de contra-ataque. Contra um time que joga mais aberto, era importante ocupar o meio-campo e o Laion tentou fazer isso. A bola passava o tempo inteiro pelos pés de Calebe, mas faltava precisão no passe para ligar o meio com o ataque.
Até que a bola foi lançada para Deyverson, que caiu pedindo pênalti e a jogada deu sequência. Allanzinho ficou com a sobra e quase marcou um golaço, mas o VAR entrou em ação. No lance de Deyverson, o defensor colombiano acabou tocando o pé do atacante. O árbitro decidiu pelo pênalti. O próprio Deyverson cobrou, o goleiro defendeu, mas no rebote, gol do Laion.
O resultado fez um pouco mais de justiça ao que produzia o Tricolor, melhor no jogo, mas sem conseguir ser eficiente. O pênalti, inclusive, alivia um pouco a pressão do último resultado, quando Lucero perdeu uma cobrança nos acréscimos contra o Palmeiras, em casa, pelo Brasileirão. Bons futebol e resultado no primeiro tempo.
Segundo tempo
A vantagem no placar deu mais tranquilidade ao Fortaleza, que se fechou bem para buscar matar o jogo no contra-ataque. Pikachu e Breno Lopes entraram. O primeiro, inclusive, teve duas ótimas chances para matar o jogo, mas a primeira mandou na trave e a segunda na rede pelo lado de fora. Elas fariam falta lá na frente (veja os lances abaixo).
Bucaramanga cresceu no jogo, o que era natural, haja vista a necessidade do resultado. No entanto, João Ricardo não precisou fazer nenhuma defesa milagrosa. Pelo menos não teve a necessidade até os 43, quando Mancuso fez pênalti. Pons cobrou, a bola bateu no travessão, quicou dentro do gol e saiu. Era o empate colombiano.
No (contra-)ataque contra defesa que foi o segundo tempo, faltou ao Fortaleza a capacidade de matar o jogo. Borrero entrou no segundo tempo e não conseguiu jogar, errando praticamente tudo o que tentou. Nos acréscimos, Lucero entrou na vaga de Deyverson numa tentativa quase que desesperada de Vojvoda de conseguir o segundo gol. Em vão.
De quebra, o time ainda perde David Luiz para o jogo contra o Vitória no fim de semana pelo Brasileirão. O jogador foi substituído no intervalo e um protocolo de concussão será feito para avaliar as condições do atleta.
Contra um frágil Bucaramanga, a vitória não veio e o futebol puniu o time cearense - que não jogou mal, diga-se de passagem. Para o que vem pela frente, reencontrar o caminho para a eficiência será mais do que necessário.
Fonte:GE/Taça Libertadores 2025
Lula e Guterres cobram metas ambiciosas contra mudanças climáticas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cobraram, nesta quarta-feira (23), que os líderes mundiais entreguem metas ambiciosas de redução de emissões de carbono. Apenas 10% dos países apresentaram suas novas Contribuições Nacionalmente Determinadas, as NDCs, que são os esforços individuais no combate às mudanças do clima.
“A arquitetura de preparação das NDCs é suficientemente flexível para combinar metas ambiciosas e as necessidades de desenvolvimento de cada Estado. Os países ricos, que foram os maiores beneficiados pela economia baseada em carbono, precisam estar à altura de suas responsabilidades. Está em suas mãos antecipar metas de neutralidade climática e ampliar o financiamento até o objetivo de US$ 1,3 trilhão”, disse o presidente.
Lula e o secretário Guterres copresidiram uma reunião virtual de alto nível, com cerca de 20 chefes de Estado e governo, para promover uma mobilização política global diante da emergência climática e a construção de um novo modelo de desenvolvimento baseado em prosperidade econômica, sustentabilidade ambiental e inclusão social.
Brasília (DF), 23/04/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião da Cúpula Virtual sobre Ambição Climática, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula e o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante reunião da Cúpula Virtual sobre Ambição Climática - Foto: Ricardo Stuckert/PR
“Não se pode falar em transição justa sem incorporar a perspectiva de setores historicamente marginalizados, como mulheres, negros e indígenas, e sem considerar as circunstâncias do Sul Global”, afirmou o presidente, lembrando o falecimento do Papa Francisco. “Tenho certeza de que seus ensinamentos sobre a necessidade de uma 'ecologia integral', que enxergue a natureza e o ser humano como uma totalidade, vão nos servir de inspiração”, acrescentou Lula.
Para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a reunião foi bem-sucedida, com a presença de líderes importantes, como da China e União Europeia, e deve repercutir e mobilizar as 196 nações que fazem parte da convenção da ONU sobre mudanças climáticas. “Foram escolhidos países importantes, atores mundiais, não só grandes economias, como também alguns dos chamados SIDS [Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento]”, contou, em entrevista à imprensa após a reunião.
“Eles são os que mais sofrem, possivelmente, as questões do impacto ambiental. E, então, foi também importante ter [na reunião], como presidente de Palau e de outras estados insulares, para que dessem também seu testemunho e fizessem um apelo para que todos os países apresentem, até o prazo, as suas NDCs e muito ambiciosas”, acrescentou o chanceler.
O prazo de entrega das NDCs era fevereiro, mas foi estendido até setembro, em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, em Belém. Nos documentos estão as metas determinadas por cada país para reduzir a emissão de combustíveis fósseis – carvão, petróleo, gás natural – e limitar o aquecimento da terra a 1,5ºC, conforme determinado no Acordo de Paris.
O Brasil apresentou sua NDC na COP de Baku, no Azerbaijão, em 2024, prevendo redução de 67% de emissões até 2035, abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia. “Internamente, estamos formulando um Plano Clima que contemplará estratégias de mitigação, adaptação e justiça climática”, explicou Lula.
Ação política
Além de Lula e Guterres, participaram líderes dos seguintes países e instituições:
- China, Xi Jinping
- Conselho da União Europeia, António Costa
- Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
- Espanha, Pedro Sanchez
- França, Emmanuel Macron
- Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente da União Africana
- Malásia, Anwar Ibrahim, presidente da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean)
- Nigéria, Bola Ahmed Tinubu
- Turquia, Recep Tayyip Erdoğan
- Chile, Gabriel Boric
- Vietnã, Pham Minh Chinh
- Ilhas Marshall, Hilda Heine
- Tanzânia, Samia Suluhu Hassan
- Barbados, Mia Amor Mottley, presidente da Comunidade do Caribe (Caricom)
- Kenya, William Samoei Ruto
- Palau, Surangel S. Whipps Jr., presidente da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis)
- Coreia do Sul, Han Duck-soo
Em declaração à imprensa após o encontro, o secretário-geral da ONU afirmou que os diversos líderes se comprometeram em finalizar NDCs no prazo, incluindo a China, que é o maior emissor mundial de carbono e gases de efeito estufa. Segundo Guterres, durante a reunião, Xi Jinping informou que as metas do país abordarão reduções em todos os setores da economia e todos os gases do efeito estufa.
"A China esteve presente na reunião e não apenas anunciou que produziria suas NDCs, mas o presidente Xi disse que essas NDCs vão abranger todos os setores econômicos e todos os gases de efeito estufa. Esta é a primeira vez que a China joga luz sobre essa questão e isso é extremamente importante para a ação climática”, disse Guterres.
Iniciativas
Durante o encontro, Lula pediu o apoio a quatro iniciativas que o Brasil está propondo, no âmbito da COP30. A primeira é o Balanço Ético Global, com a convocação de uma série de eventos voltados ao engajamento de lideranças jovens e religiosas, artistas, povos originários, cientistas e tomadores de decisão em torno de um novo pacto ambiental para o planeta.
A segunda iniciativa é a Aliança Global de Combate à Fome e a Pobreza, lançada pelo Brasil durante sua presidência no G20, no ano passado. Junto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), foi elaborado um guia para a inclusão de políticas sociais e de transformação de sistemas alimentares nas NDCs.
A terceira é a Iniciativa Global pela Integridade das Informações sobre a Mudança do Clima, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que visa valorizar a ciência e combater a desinformação.
Por fim, Lula apresentou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, a ser lançado na COP30, que vai remunerar países em desenvolvimento que preservam suas florestas. O objetivo é que o fundo esteja operacional até a conferência em Belém.
“A menos de sete meses da COP30, o planeta parece estar entrando em território desconhecido pela ciência. O aquecimento global está ocorrendo em ritmo mais acelerado do que o previsto. Em 2024, a temperatura média da Terra ultrapassou pela primeira vez o limite crítico de 1,5 grau acima dos níveis pré-industriais”, alertou Lula em seu discurso aos líderes.
“Muitos ecossistemas, como as florestas, as geleiras e os mares, correm o risco de atingir um ponto de não retorno. A Amazônia registrou a pior seca da sua história, e o calor extremo tem provocado o branqueamento massivo de corais no oceano. Negar a crise climática não vai fazê-la desaparecer”, acrescentou o presidente brasileiro.
Para ele, a COP30 deverá ser um “grande mutirão” em prol da implementação dos compromissos climáticos. “Guerras, corridas armamentistas e cortes na ajuda ao desenvolvimento e no financiamento climático nos empurram para trás. O planeta já está farto de promessas não cumpridas”, afirmou.
Fonte:Agencia Brasuik)
*Colaborou Paula Laboissière
quarta-feira, 23 de abril de 2025
"Profecia dos Papas": escritos encontrados no Vaticano apontam para a data do Juízo Final; veja
Obra duvidosa atribuída a São Malaquias identifica o sucessor do Papa Francisco como o último pontífice: “Pedro, o Romano”, que guiaria a Igreja durante sua destruição e o fim dos tempos, previsto para ocorrer em 2027.
A morte do Papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira (21) pelo Vaticano, trouxe novamente à mídia uma antiga obra: a Profecia dos Papas, supostamente escrita no século XII por São Malaquias, bispo irlandês que teria tido uma visão profética durante uma visita a Roma em 1139.
A obra, descoberta nos arquivos do Vaticano em 1595 pelo monge beneditino Arnold Wion, é controversa, duvidosa e contém 112 lemas curtos em latim, que descreveriam os pontífices da Igreja Católica a partir de Celestino II, eleito em 1143, até o fim do mundo. A tida ‘última profecia’ menciona um papa chamado “Petrus Romanus” — Pedro, o Romano — que conduziria a Igreja em meio a grandes tribulações, culminando na destruição de Roma e no Juízo Final.
“Pedro, o Romano, alimentará seu rebanho entre muitas turbulências, após as quais a cidade das sete colinas será destruída e o formidável Juiz julgará seu povo”, diz a derradeira frase da obra.
Muitos estudiosos e intérpretes sugerem que Francisco seria o último papa antes da chegada de Pedro, o Romano, ou até mesmo que ele próprio teria encarnado essa figura profética, dado seu nome de batismo — Jorge Mario Bergoglio — e a forte ligação pastoral que manteve com o povo.
Outros apontam que o sucessor de Francisco poderá cumprir a previsão, sobretudo por enquadrar o cenário atual de instabilidade geopolítica e moral, conforme descrito no texto.
A teoria ganha força com uma cronologia simbólica: se o Papa Sisto V, citado como o 75º pontífice na linha da profecia, foi eleito em 1585 — 442 anos após Celestino II —, e Francisco foi o 111º da lista, o cálculo indicaria que o Juízo Final viria 442 anos depois de 1585, ou seja, em 2027.
Autenticidade em discussão
Apesar da popularidade, muitos historiadores consideram que a profecia tenha sido fomentada no século XVI, provavelmente com fins políticos durante disputas pela sucessão papal. Isso explicaria por que os lemas anteriores a 1590 são mais precisos, enquanto os seguintes tornam-se vagos e facilmente adaptáveis a múltiplas interpretações.
Ainda assim, a coincidência entre alguns lemas e episódios marcantes da história da Igreja — como a frase “De labore Solis” (“Do eclipse do Sol”), associada a João Paulo II, que nasceu durante um eclipse solar — segue alimentando a curiosidade de fiéis e pesquisadores, embasados em questionamentos e antigas interpretações.
Agora, com a abertura do período de sede vacante e a expectativa pela escolha do novo papa, o assunto entra em alta outra vez: será ele Pedro, o Romano? Caso se confirme, muitos se perguntam se isso poderia representar o prenúncio do Juízo Final.
Fonte:Conexão Política
Al-Hilal oferece R$ 1,1 bilhão a Raphinha, do Barcelona, diz jornal
O Al-Hilal segue na busca por uma estrela a próxima temporada. De acordo o jornal "Sport", o clube árabe voltou à carga para contratar Raphinha e ofereceu ao atacante do Barcelona um salário total de 200 milhões de dólares (cerca de R$ 1,1 bilhão), dividido em quatro anos de contrato.
Desta forma, Raphinha receberia 50 milhões de dólares por temporada no Al-Hilal (aproximadamente R$ 286 milhões na cotação atual). O atacante, porém, ainda mantém a intenção de permanecer no Barcelona, de acordo com o "Sport".
Na última temporada, Raphinha já havia sido alvo do interesse da Arábia Saudita e ficou perto de deixar o Barcelona, mas foi convencido a ficar pelo técnico Hansi Flick.
Para abrir as conversar com o Barcelona, o Al-Hilal ofereceu 100 milhões de euros (cerca de R$ 652 milhões). A diretoria também não tem intenção de vender Raphinha, mas entende que pouco poderá fazer caso o atacante decida deixar o clube.
Desde que perdeu Neymar, o Al-Hilal busca a contratação de uma nova estrela. Nomes como Salah e Vini Jr. foram especulados no clube árabe, mas ainda não houve avanço.
Raphinha vive uma temporada de destaque na Europa e é considerado um dos principais nomes na disputa da próxima Bola de Ouro. O contrato do brasileiro com o Barcelona se encerra em 2027.
Fonte:GE/Futebol Internacional
terça-feira, 22 de abril de 2025
Papa Francisco iniciou processo de beatificação de padre Cícero e tornou menina Benigna a primeira beata do Ceará
Papa Francisco deixa marca significativa para os fiéis do Ceará, dando início ao processo de beatificação de padre Cícero, além de tornar a menina Benigna Cardoso beata. O pontífice morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, no Vaticano. A beatificação é um dos passos para que uma pessoa seja oficialmente considerada santa.
A igreja católica passou a analisar a beatificação de padre Cícero Romão Batista em agosto de 2022. Na época, o papa Francisco escreveu uma carta sobre o tema à diocese do Crato, lida pelo arcebispo Dom Magnus Henrique Lopes.
Padre Cícero, nascido em 24 de março de 1844, no Crato, foi um líder religioso que se tornou um dos maiores símbolos da fé popular no Nordeste brasileiro.
Já a menina Benigna Cardoso da Silva teve a beatificação autorizada pelo papa Francisco em 2019. A cerimônia foi celebrada em outubro de 2022, tornando-a a primeira beata do Ceará e a quarta mártir do Brasil.
Conheça a menina Benigna, mártir da igreja Católica beatificada
Benigna nasceu em 15 de outubro de 1928 no Sítio Oiti, em Santana do Cariri, no interior cearense. No dia 24 de outubro de 1941, foi assassinada aos 13 anos por Raul Alves com golpes de facão, ao recusar ter relações sexuais com ele, que morava no mesmo município.
Após a morte, a menina passou a ser venerada como mártir na região do Cariri e virou símbolo da resistência contra feminicídio e violência sexual contra crianças e adolescentes.
A recusa da adolescente, junto a fé e devoção cristã, tornaram Benigna uma mártir, que move romarias até hoje
Fonte:G1/CE
Papa brasileiro? Veja chances de novo líder da Igreja Católica ser do Brasil
A morte do Papa Francisco na madrugada desta segunda-feira contrata para a Igreja Católica o desafio de organizar um processo tradicional e complexo de eleição do sucessor. O ritual do conclave será iniciado oficialmente entre o 15º e o 20º dia após o falecimento do Pontifíce e ficará a cargo do Colégio Cardinalício, composto por cardeais de todo o mundo.
Entre os possíveis sucessores, estão cardeais de perfis progressistas e conservadores e até um "bergogliano", alinhado às ideias de Jorge Bergoglio, o Papa Francisco. Embora haja brasileiros na disputa, são consideradas remotas as chances de o novo Santo Padre vir do Brasil — ou mesmo da América Latina.
Saiba quem são os possíveis sucessores de Francisco, segundo especialistas em Vaticano:
Cardeal Pietro Parolin - Itália
Pietro Parolin, nascido em 1955 em Schiavon, Itália, é o atual secretário de Estado do Vaticano, ocupando o segundo posto mais importante na hierarquia da Santa Sé desde 2013. Foi o primeiro cardeal nomeado pelo Papa Francisco, em 2013. Diplomata experiente, Parolin ingressou no serviço diplomático da Santa Sé em 1986, aos 31 anos, e serviu em países como Nigéria, Venezuela e México, além de atuar em negociações sensíveis envolvendo China, Vietnã e Oriente Médio.
Conclave: como funciona o processo para a escolha de um novo Papa
AO VIVO: acompanhe em tempo real a cobertura da morte do Papa
Ordenado sacerdote em 1980, Parolin é formado em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Gregoriana e é reconhecido como um articulador discreto e eficaz, qualidades que o tornaram uma figura influente no Vaticano. Parolin fala italiano nativo, inglês, francês e espanhol.
Parolin se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2024, durante sua visita ao Brasil.
Cardeal Matteo Zuppi - Itália
Matteo Maria Zuppi, nascido em 1955, em Roma, é arcebispo de Bolonha desde 2015 e também foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco, em 2019. Conhecido por sua postura progressista e proximidade com o Pontífice, Zuppi é presidente da Conferência Episcopal Italiana e membro da Comunidade de Sant'Egidio, um movimento católico dedicado à paz e ao diálogo inter-religioso. Também foi o enviado especial do Papa para o conflito na Ucrânia, tendo visitado Kiev, Moscou, Washington e Pequim nessa função.
Cardeal Pierbattista Pizzaballa - Itália
Nascido em 1965, em Cologno al Serio, na Itália, Pizzaballa é o Patriarca Latino de Jerusalém e foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco, em 2023. Como líder da Igreja Católica no Oriente Médio, o italiano é frequentemente elogiado pelo trabalho em prol do diálogo inter-religioso entre cristãos, judeus e muçulmanos. Embora mantenha laços estreitos com líderes judeus, também tem sido um defensor vocal dos palestinos durante o conflito em Gaza, tendo visitado o enclave no final do ano passado.
Cardeal Jean-Marc Aveline - França
Nascido em 1958, em Sidi Bel Abbès, na Argélia, Aveline é o arcebispo de Marselha, na França. É citado por alguns especialistas (sobretudo franceses) como o "favorito" de Francisco a sucedê-lo, sendo considerado o mais "bergogliano" dos bispos do país. Foi nomeado cardeal pelo Pontífice em 2022, e é conhecido por sua dedicação a questões de imigração e diálogo inter-religioso.
Cardeal Péter Erdo - Hungria
Conhecido por sua postura conservadora e formação acadêmica sólida, o cardeal húngaro Peter Erdo, de 72 anos, é o arcebispo de Esztergom-Budapeste. Foi durante muito tempo o cardeal mais jovem da Europa, após receber o título em 2003, pouco depois de completar 50 anos. Desde 2006, preside a Conferência Episcopal Europeia.
É muito ativo na chamada nova evangelização, que luta contra a secularização em defesa do diálogo inter-religioso. Dada a localização na Hungria, onde o Oriente se encontra com o Ocidente, não é surpresa que Erdo seja o líder das relações católicas com as igrejas ortodoxas — ele também mantém contato com líderes da comunidade judaica.
Cardeal José Tolentino de Mendonça - Portugal
José Tolentino de Mendonça, nascido em 1965 na Ilha da Madeira, em Portugal, é cardeal e atual prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, cargo que ocupa desde 2022. Poeta, teólogo e intelectual renomado, ele também foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco, em 2019. É da ala "progressista" da Igreja, com grande afinidade com o Pontífice.
Antes de assumir seu papel no Vaticano, Tolentino foi arquivista e bibliotecário da Santa Sé, além de reitor da Pontifícia Universidade Católica Portuguesa. Ele fala português e italiano fluentemente e inglês razoável, além das línguas clássicas hebraico e grego antigos.
Cardeal Mario Grech - Malta
Cardeal Mario Grech — Foto: Diocese de Gozo / Wikimedia Commons
Nascido em 1957 em Rabat, em Malta, Grech é o atual secretário-geral do Sínodo dos Bispos, cargo que ocupa desde 2020. Ordenado sacerdote em 1984 e nomeado bispo de Gozo em 2005, também por Francisco, Grech é conhecido por sua abordagem pastoral e pelo foco em questões relacionadas ao diálogo inter-religioso e justiça social.
Com uma formação teológica sólida, tendo um doutorado em direito canônico pela Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, Grech tem sido uma figura importante no desenvolvimento do Sínodo, órgão consultivo do Papa para discutir questões cruciais para a Igreja.
Cardeal Luis Antonio Tagle - Filipinas
Luis Antonio Tagle, nascido em 1957 em Manila, nas Filipinas, é o atual cardeal-arcebispo de Manila. Foi nomeado cardeal pelo Papa Bento XVI em 2012. Tagle é conhecido por seu compromisso com a justiça social, o combate à pobreza e a defesa dos direitos humanos, além de ser defensor do diálogo inter-religioso.
O cardeal de 67 anos foi presidente da Caritas Internacional, organização humanitária da Igreja, e tem se destacado por sua habilidade em articular questões teológicas e sociais de forma acessível. O filipino é frequentemente apontado como um dos possíveis sucessores de Francisco, tendo sido um de seus "favoritos", apesar de não ter sido nomeado cardeal pelo Pontífice.
Cardeal Robert Francis Prevost - EUA
O cardeal Robert Francis Prevost nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1955, e é bispo emérito de Chiclayo, no Peru. Em 2023, foi nomeado prefeito do Dicastério para os Bispos, substituindo o cardeal Marc Ouellet. Sua função principal é auxiliar nas nomeações e transferências de bispos. Naquele mesmo ano, foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco. É frei, religioso da Ordem de Santo Agostinho.
Cardeal Wilton Gregory - EUA
Wilton Gregory, nascido em 1947 em Chicago, nos Estados Unidos, é o atual arcebispo de Washington D.C.. Em 2020, ele se tornou o primeiro cardeal afro-americano da Igreja, tendo sido nomeado por Francisco. Gregory é conhecido por seu compromisso com questões de justiça social, igualdade racial e por seus esforços para combater o abuso sexual clerical. O cardeal ainda tem defendido fortemente ações contra as mudanças climáticas.
Cardeal Blase Cupich - EUA
Blase Cupich, nascido em 1949 em Omaha, nos Estados Unidos, é o arcebispo de Chicago desde 2014 e cardeal desde 2016, também nomeado pelo Papa Francisco. Conhecido por sua abordagem pastoral inclusiva e seu foco em questões sociais, Cupich é visto como um líder progressista e um defensor de uma Igreja mais acolhedora e voltada para as necessidades dos marginalizados.
Cardeal Fridolin Ambongo Besungu - República Democrática do Congo
Fridolin Ambongo Besungu, nascido em 24 de janeiro de 1960 em Boto, República Democrática do Congo, é arcebispo de Kinshasa desde 2018. Em 2019, o Papa Francisco o elevou ao cardinalato. Além de suas responsabilidades arquidiocesanas, o cardeal tem se destacado como defensor da paz e da justiça social na RDC.
Cardeal Leonardo Ulrich Steiner - Brasil
Anunciado pelo Papa como cardeal da Igreja Católica em maio de 2022, Steiner tornou-se o primeiro cardeal da Amazônia brasileira. Nascido em Forquilhinha (SC), ele fez sua profissão religiosa na Ordem dos Frades Menores em 1976, ainda aos 25 anos, e foi ordenado sacerdote dois anos depois. Nomeado bispo em 2005 pelo Papa João Paulo II (1920-2005), ele tomou posse como arcebispo de Manaus em janeiro de 2020, após assumir o cargo ocupado por Dom Sergio Castriani desde 2012.
Bacharel em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade Salesiana de Lorena, o cardeal também obteve a licenciatura e o doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum de Roma. Ainda em 2020, ele disse ter considerado sua nomeação para cardeal como “uma expressão de carinho, acolhida, proximidade e cuidado do Papa Francisco para com toda a Amazônia”. Ele também declarou que a colaboração que pode oferecer ao Pontífice é fazer com que a Amazônia seja lembrada.
Cardeal Sérgio da Rocha - Brasil
Nascido em Dobrada, no interior de São Paulo, o cardeal é mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, também em São Paulo, e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Ele foi professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1989-2001) e colaborou, em Porto Velho (RO), no Projeto Missionário Sul I / Norte I e na Escola de Teologia Pastoral de São Luiz de Montes Belos.
Antes de assumir a arquidiocese de Salvador, Rocha foi arcebispo em Teresina e em Brasília. Em 2021, Dom Sergio da Rocha foi nomeado membro da Congregação para os Bispos pelo Papa Francisco. A Congregação para os Bispos é um dos principais organismos da Cúria Romana, que cuida da criação das dioceses, da nomeação de bispos, das visitas “ad Limina” e dos encontros de bispos novos. Em 2023, foi nomeado como integrante do Conselho de Cardeais.
Fonte:O Globo
segunda-feira, 21 de abril de 2025
Calderano vence a Copa do Mundo de tênis de mesa
O mesatenista brasileiro Hugo Calderano venceu a Copa do Mundo de tênis de mesa, neste domingo (20), em Macau, na China. É o primeiro atleta não asiático ou europeu a conquistar o título. “É uma sensação incrível ganhar esse título”, disse Calderano em entrevista à Federação Internacional de Tênis de Mesa após o jogo.
“Eu comecei não muito confortável, perdi o primeiro set, mas consegui fazer alguns ajustes táticos e também estava muito pronto mentalmente quando a chance apareceu. Estou muito orgulhoso também de conseguir representar tão bem o Brasil e trazer um título desse tamanho para o nosso país”, comemorou.
Na final, o carioca de 28 anos derrotou o chinês Lin Shidong, número 1 do ranking mundial, por 4 sets a 1. No caminho, superou o chinês número 2 do mundo, Wang Chuqin e o japonês número 3, Tomokazu Harimoto.
Também no pós-jogo, Calderano lembrou o período duro que atravessou após os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, quando chegou às semifinais e ficou perto da medalha, mas perdeu para o sueco Truls Möregårdh na semifinal e perdeu o bronze para o francês Felix Lebrun. Ainda assim, na ocasião, ele obteve a melhor campanha de um atleta das Américas na história da modalidade na competição.
“Eu nunca poderia imaginar conseguir um título dessa magnitude [hoje], principalmente começando nessa competição, não vinha performando na minha melhor forma, mas fiz um jogo incrível na final contra o número 1 do mundo, que tem ganhado a maioria dos títulos recentemente, está jogando no nível altíssimo e eu consegui dominar o jogo em quase todas as partes”, contou Calderano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva homenageou o brasileiro, que há quase 15 anos tem o suporte do programa Bolsa Atleta do governo federal.
“Desempenho incrível do atleta top 5 do mundo”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais. “Num torneio com 48 dos melhores competidores internacionais, o brasileiro levou pela primeira vez um jogador das Américas à decisão e ao título”, destacou.
A última vez que um atleta não chinês conquistou o título da Copa do Mundo foi em 2017, com o alemão Dimitrij Ovtcharov. Antes de 2025, a melhor campanha de Calderano na competição foi em 2019, quando alcançou as quartas de final.
Com o resultado, brasileiro sobe da quinta para a quarta posição no ranking mundial. Ele, que é tricampeão individual dos Jogos Pan-Americanos e semifinalista olímpico, acumula 25 títulos no circuito internacional do tênis de mesa.
O Bolsa Atleta é um programa do Ministério do Esporte, criado em 2005, que patrocina individualmente atletas e paratletas de alto rendimento em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. Ele garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.
Fonte:Agência Brasil
Morre Francisco, o papa de hábitos simples que lutou para mudar a Igreja
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local, desta segunda-feira (21). As informações foram confirmadas pelo Vaticano. O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.
"O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino", diz comunicado oficial.
AO VIVO: Acompanhe a repercussão da morte do papa
Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história. Ele também foi o primeiro pontífice da era moderna a assumir o papado após a renúncia do seu antecessor e, ainda, o primeiro jesuíta no posto.
À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra a sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu. Relembre a carreira do papa mais abaixo.
Alta após quadro de bronquite
Francisco ficou internado por cerca de 40 dias com um quadro de bronquite. A primeira hospitalização foi no início de fevereiro. Nos dias seguintes, o papa começou a ter dificuldades para discursar durante audiências religiosas. Ele admitiu publicamente que estava com dificuldades respiratórias e chegou a pedir para um auxiliar fazer a leitura do sermão.
No dia 14 de fevereiro, o papa foi internado no hospital Agostino Gemelli para fazer exames e tratar a bronquite. Mesmo hospitalizado, ele continuou participando de algumas atividades religiosas. No domingo (16), ele pediu desculpas por faltar à oração semanal com fiéis na Praça de São Pedro.
Já na segunda-feira (17), o Vaticano informou que Francisco estava com uma infecção polimicrobiana — causada por um ou mais microrganismos, como bactérias, vírus ou fungos. O quadro de saúde do papa foi descrito como "complexo".
No dia seguinte, em um novo boletim, o Vaticano anunciou que o pontífice estava com uma pneumonia bilateral. A infecção é mais grave do que uma pneumonia comum, já que pode prejudicar a respiração e a circulação de oxigênio pelo organismo de uma forma geral.
O Papa teve alta do hospital após ficar cerca de 40 dias internado.
Até a publicação desta reportagem, o Vaticano não havia dado detalhes sobre o funeral do papa Francisco. A Igreja Católica deve se reunir nas próximas semanas para decidir quem será o novo papa.
Os desafios do papado de Francisco
Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro durante celebração da Páscoa, neste domingo (21). — Foto: Reuters
Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro durante celebração da Páscoa, neste domingo (21). — Foto: Reuters
Apesar de ter sido eleito papa contra a própria vontade, a carreira de Francisco no catolicismo foi uma escolha própria do argentino. Formado em Ciências Químicas e professor de Literatura, o religioso filho de imigrantes italianos acabou optando por se dedicar aos estudos eclesiásticos.
Seu perfil jovial e descontraído — ele gostava de fazer piadas e brincadeiras — o tornou uma opção popular entre os colegas cardeais e uma escolha antes de mais nada conjuntural.
A Igreja Católica vivia então um de seus momentos mais delicados. A popularidade em baixa e os escândalos de pedofilia envolvendo padres em todo o mundo são apenas alguns dos desafios que o pontífice enfrentaria durante seu papado.
A modernidade também levou Francisco a lidar com outros assuntos delicados para a Igreja, como os direitos LGBTQIA+ e o sexismo.
Ele foi elogiado por avanços como o de permitir bênçãos de padres a casais do mesmo sexo, colocar mulheres em cargos mais altos no Vaticano e permitir que elas votassem no Sínodo dos Bispos — a reunião em que bispos debatem e decidem questões ideológicas e regimentos internos.
Mas também foi criticado por não avançar menos do que o esperado na questão feminina. Francisco terminou seu papado sem permitir sacerdotes do sexo feminino, reivindicação histórica de parte das católicas.
O papa defendia que apenas cristãos do sexo masculino poderiam ser ordenados para o sacerdócio, usando como base a premissa da Igreja Católica de que Jesus escolheu homens como apóstolos.
Discursos políticos e combate à pobreza
O pontífice também ficou marcado por discursos políticos durantes sermões. Não poupou críticas a líderes de países em guerra, como o russo Vladimir Putin e o israelense Benjamin Netanyahu. Ele também apontou o dedo para a União Europeia ao citar a crise dos refugiados, que começou durante seu papado, em 2015.
Em uma das imagens mais impressionantes e sem precedentes na Igreja Católica, rezou sozinho na sempre lotada Praça São Pedro, no Vaticano, quando a Covid-19 se espalhou pelo mundo e fez vários países decretarem quarentena.
Mas o combate à pobreza sempre foi sua prioridade. Ao ser apontado como o novo papa, ele escolheu o nome de seu novo título em homenagem a São Francisco de Assis, protetor dos pobres. O lema de seu papado foi "Miserando atque eligendo" — "Olhou-o com misericórdia e o escolheu", em português.
As reformas da Igreja Católica também foram outra marca do papado de Francisco. Ele iniciou um processo de reforma das estruturas da Cúria, que é o governo do Vaticano, com atenção especial para a parte econômica e financeira.
Bergoglio antes de ser papa
Francisco nasceu em Buenos Aires, em 1936. Seus pais, ambos italianos, chegaram à Argentina em 1929, junto de uma leva de imigrantes europeus em busca de oportunidades de trabalho na América.
Arcebispo da capital argentina, ele era considerado um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores. O religioso era admirado pela sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação.
O argentino também era reconhecido por seus dotes intelectuais, por ser considerado dialogante e moderado, além de ter paixões pelo tango e pelo time de futebol San Lorenzo.
Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se técnico químico. Depois, ingressou em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século 16.
Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile e voltou à Argentina no ano seguinte para ser professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé.
Entre 1967 e 1970, foi estudar teologia e acabou sendo ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969. Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979.
Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba. Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires.
Em 1997, ele virou arcebispo titular de Buenos Aires. Em 2001, foi nomeado cardeal e primaz da Argentina pelo papa João Paulo II. Entre 2005 e 2011, ocupou a presidência da Conferência Episcopal do país durante dois períodos, até que deixou o posto porque os estatutos o impediam de continuar.
Na Santa Sé, Bergoglio foi membro da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e a Pontifícia Comissão para a América Latina.
Fonte:G1/Mundo