sexta-feira, 13 de junho de 2025

Por que Israel atacou o Irã: o que se sabe até o momento sobre o conflito entre os dois países

Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel atingiram dezenas de alvos no território iraniano. Explosões foram registradas em Teerã e em outras cidades do país. Os militares afirmaram que o objetivo da operação é impedir o avanço do programa nuclear iraniano. Após o ataque, o regime iraniano ameaçou Israel e Estados Unidos ao afirmar que os países vão "pagar caro". O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel receberá "um destino amargo". O que fez Israel atacar o Irã? Israel justificou o ataque como uma ação preventiva para remover uma "ameaça iminente" representada pelo Irã, que estaria prestes a obter uma arma nuclear. A Embaixada de Israel no Brasil acusou o Irã de ser o "principal patrocinador do terrorismo global" e uma "ameaça existencial" ao Estado israelense, afirmando que o regime iraniano busca a "aniquilação do Estado de Israel" por meio de um "extenso e clandestino programa de armas nucleares". Israel alegou que o Irã acumulou "grandes quantidades" de urânio enriquecido para nove bombas nucleares, e que um terço desse urânio foi enriquecido nos últimos três meses. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel não permitiria que o Irã obtivesse armas de destruição em massa. Quais alvos foram atacados? As Forças de Defesa de Israel atacaram dezenas de alvos militares e nucleares em diferentes regiões do Irã. O principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio do Irã, com Israel afirmando ter causado "grandes danos" a ela. Um aeroporto militar em Tabriz, no noroeste, também foi atingido. Além disso, o serviço secreto israelense, o Mossad, realizou ataques infiltrados de drones para enfraquecer as defesas aéreas iranianas antes dos bombardeios aéreos. Quais alvos foram atacados? As Forças de Defesa de Israel atacaram dezenas de alvos militares e nucleares em diferentes regiões do Irã. O principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio do Irã, com Israel afirmando ter causado "grandes danos" a ela. Um aeroporto militar em Tabriz, no noroeste, também foi atingido. Além disso, o serviço secreto israelense, o Mossad, realizou ataques infiltrados de drones para enfraquecer as defesas aéreas iranianas antes dos bombardeios aéreos. Bagheri também esteve envolvido no comando das operações e estratégias militares do Irã, incluindo o programa de mísseis balísticos. Além deles, dois cientistas nucleares, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoon Abbasi, também foram mortos. 4 - O Irã já respondeu ao ataque? Segundo autoridades israelenses, o Irã lançou 100 drones contra o país em resposta aos bombardeios. Oficialmente, o regime iraniano fez ameaças e falou que tanto Israel quanto os EUA vão "pagar caro" por ataques. O líder supremo do país, Ali Khamenei, afirmou que os dois países terão um "destino amargo e doloroso" pelos bombardeios. Teerã também descreveu o ataque de Israel como uma "declaração de guerra" e pediu ao Conselho de Segurança da ONU para tratar a questão imediatamente.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o país se prepara para uma retaliação nos próximos dias, com o possível lançamento de mísseis e drones. O governo também enviou alertas para que a população fique próxima de abrigos em caso de ataque. Qual a origem do conflito entre Israel e Irã? A rivalidade entre os países, descrita como uma "guerra nas sombras", intensificou-se após a Revolução Islâmica de 1979 no Irã. Antes disso, as relações eram cordiais, e o Irã foi o segundo país islâmico a reconhecer Israel. O regime dos aiatolás impôs uma república islâmica que se apresentava como defensora dos oprimidos e tinha como principais marcas a rejeição ao "imperialismo" americano e a Israel, rompendo relações com Tel Aviv. O novo governo também cedeu a embaixada israelense à OLP (Organização pela Libertação Palestina), que então liderava a luta por um Estado palestino. Com o tempo, Israel começou a ver o Irã como uma ameaça existencial devido ao seu programa nuclear e ao financiamento de grupos como Hamas e Hezbollah. A guerra em Gaza e ataques mútuos a oficiais e instalações já haviam escalado a tensão entre os países. O Irã representa uma ameaça nuclear? Segundo Israel, a ameaça existe e é iminente. O Irã, por sua vez, diz que seu programa nuclear é pacífico. O governo israelense alega que o Irã acumulou urânio enriquecido suficiente para fazer de nove a quinze bombas nucleares, com um terço desse volume enriquecido nos últimos três meses, e que está em um estágio avançado de um programa nuclear secreto para desenvolver uma bomba. Em março de 2023, a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU também afirmou que o Irã estava enriquecendo urânio. Um dia antes do ataque de Israel, o Conselho de Governadores da AIEA censurou o Irã pela primeira vez em 20 anos, por falta de cooperação com seus inspetores. Em resposta à censura, o Irã anunciou que estabeleceria uma terceira unidade de enriquecimento no país. Qual o arsenal dos dois países? Israel possui uma vantagem tecnológica em seu arsenal aéreo, com 340 caças, incluindo modelos avançados como o F-35, F-16 e F-15, importados dos EUA. Seu sistema de defesa aérea também é considerado mais avançado, com sistemas como Seta, Domo de Ferro e Viga de Ferro. Israel ainda possui cerca de 90 ogivas nucleares e tem os Estados Unidos como seus principais aliados. O país tem um orçamento militar anual de US$ 19,4 bilhões (em 2022) e efetivo de 169,5 mil militares na ativa e 465 mil reservistas. O Irã é uma potência militar na região, com o segundo maior efetivo (610 mil militares ativos e 350 mil reservistas) e um orçamento de US$ 44 bilhões (em 2022). Possui 273 caças, mas sua frota é composta por jatos mais antigos ou obsoletos, incluindo caças da União Soviética. O Irã tem 13 vezes mais veículos de artilharia e lançadores de mísseis que Israel e produz drones de alta tecnologia, como o Shahed-136 e Mohajer 10. Fonte:G1/Mundo
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