domingo, 2 de julho de 2023
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Dólar tem maior queda no 1º semestre desde 2016 e fica 10% mais barato
O dólar americano fechou a sexta-feira (30/6) em R$ 4,79 e, com isso, encerra seu melhor primeiro semestre em sete anos. De 1º de janeiro a junho, a cotação da moeda americana caiu pouco mais de 9,4%. Só em junho, a queda foi de 5,6%. O desempenho mais positivo do real brasileiro tem sido influenciado em partes pelo noticiário interno, além de temores de recessão que continuam nos países ricos.No radar dos mercados no Brasil está a perspectiva de queda de juros em agosto e inflação melhor do que as expectativas. Somou-se a isso o reforço, nesta semana, da meta de inflação em 3%, chancelada pelo Banco Central e pelo governo no Conselho Monetário Nacional.As últimas semanas tiveram ainda a alteração na perspectiva da nota de crédito do Brasil pela agência de risco Standard & Poor’s. A nota seguiu em “investimento de risco”, mas com observação indo de “estável” para “positiva”, o que não ocorria desde 2019.
Já ao longo do ano, a leitura nos mercados é que as incertezas em relação à política econômica e à economia brasileira se dissiparam parcialmente. O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre veio acima do esperado (em 1,9%), puxado por bom desempenho do agro e com alguma manutenção do consumo e baixa inflação, sobretudo em itens mais baratos.
Temas políticos como a aprovação do novo marco fiscal para limitar os gastos públicos e o debate da reforma tributária também podem impactar as perspectivas.No caso do câmbio, outros fatores imediatos de mercado, como a nova emissão de títulos do Tesouro de mais de US$ 2 bilhões e a gigantesca emissão privada de US$ 1,25 bilhão em bonds da Petrobras, auxiliam nas perspectivas de entrada de dólares no Brasil. Além disso, frentes como a alta nas exportações do agro, por exemplo, também impactam positivamente o fluxo de dólares.
Fonte:Metrópoles