quarta-feira, 18 de outubro de 2023
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Jurado de morte, ex-membro do PCC diz em vídeo que facção tem “senadores e prefeitos”
Em vídeo publicado no TikTok, um homem que afirma ser ex-integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) expôs supostos detalhes da organização. Ele diz que está em uma “lista negra” da facção e que teve que fugir e se esconder após se desvincular dos criminosos.
“Agora que eu quero sair, não entenderam legal. Saí em cima de traição, acrescentaram o item de ‘traição’, como se eu tivesse traído a organização, mas eu não traí ninguém. Pode ser que eu esteja traindo agora, falando a verdade, mas vou falar mesmo, já vou morrer de qualquer jeito”, diz o suposto ex-membro do PCC.
Ele diz que tem acesso a diversas planilhas com dados de vários membros da facção e prometeu fazer um segundo vídeo expondo detalhes de como é a organização dos criminosos. Sua motivação para deixar a organização, relata, é uma decepção com os objetivos do PCC. O homem diz que acreditava que o grupo poderia fazer uma “revolução”, mas que ficou irritado após ver que a facção “começou a batizar menores de idade”.
https://twitter.com/diretodomiolo/status/1713993255669412327?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1713993255669412327%7Ctwgr%5Efdbbacfe93e970fcd86313f4faad7d8cdd8f44d4%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Favozdesantaquiteria.com.br%2Fnoticia%2F51076%2Fjurado-de-morte-ex-membro-do-pcc-diz-em-video-que-faccao-tem-lsenadores-e-prefeitosr
O autor do vídeo ainda relatou que entre os membros do PCC há vereadores, senadores e prefeitos, e que há criminosos “infiltrados em prefeituras e órgãos do governo”. “[Quero] tentar abrir os olhos de outras pessoas, pais, mães. Ninguém sabe que o comando, a facção, não é o que os MCs mostram, o que a mídia mostra, o que as pessoas mostram, facção é um setor político”, prossegue.
Ele também nega ser “vítima” no caso. “Meus motivos foram o caminho fácil, falta de vergonha na cara, falta de foco, falta de ouvir meu pai e minha mãe”, conta.
“É bem maior do que vocês pensam que são, a facção está em todos os lugares. Não é síndrome de perseguição, é a realidade de quem estava lá dentro, de quem sabe como funciona. A gente rastreia qualquer um, por isso eu tenho que ficar uma semana em uma casa, uma semana na outra”, completa.
Fonte: Diário do Centro do Mundo