domingo, 10 de dezembro de 2023

Lula estimula petistas a polarizar disputa municipal e diz que 2024 vai ser ele contra Bolsonaro

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estimulou a militância do PT a nacionalizar a disputa nas eleições municipais de 2024 e afirmou que a polarização entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer na disputa do próximo ano. Lula, em conferência nacional do PT nesta sexta-feira, (8/12), pediu para que os petistas encarem a oposição e fez críticas à capacidade política do próprio partido.

“Acho que essa eleição vai acontecer um fenômeno, vai ser outra vez Lula e Bolsonaro disputando as eleições nos municípios”, disse. “Não sabemos que não podem aceitar provocações, não pode ficar com medo, não pode enfiar o rabo no meio das pessoas, quando um cachorro quando late para a gente, a gente late também”.Para Lula, é preciso que a base da sigla encontre respostas para conversar com públicos que cada vez menos aderem à esquerda. “Será que estamos falando aquilo que o povo quer ouvir de nós?”, questionou, em uma autocrítica. Ele falou, especialmente, de quatro grupos: os evangélicos, o pequeno e médio empresário, a classe média e o agronegócio.

“Temos que nos perguntar por que que um partido muitas vezes no discurso diz que tem toda a verdade só conseguiu eleger 70 deputados. Por que tão pouco, se a gente é tão bom? Será que estamos tentando convencer o povo das nossas verdades ou temos que aprender com o povo para falar com eles? Como a gente vai fazer para falar com os evangélicos. Não é individualmente o problema de uma pessoa. É uma narrativa que precisamos aprender para falar com essa gente, trabalhadora, de bem, que agradece a igreja para tirar o marido da cachaça, para cuidar da família, da violência. Precisamos aprender a construir o discurso para falar com essa gente. Como a gente via convencer o pequeno e médio empresário a falar com nós?”

Lula prosseguiu falando que o PT manteve a aderência, em especial, com o público que ganha menos de dois salários mínimos. “Quem ganha acima de cinco salários mínimos tem dificuldade de votar na gente. É porque possivelmente essa pessoa elevou o milímetro de aprendizado nela e não aprendemos a conversar com ela”, afirmou.

Para incrementar o diálogo, sugeriu, o presidente, é preciso retomar o trabalho de base. “O dinheiro ainda pesa. Mas o trabalho de base não tem dinheiro que compre. E precisamos voltar a fazer trabalho de base”, afirmou. “Bota uma bota e vai visitar cada casa, conversar com as pessoas. Vá na igreja, converse com o pastor, com as mulheres e homens que estão lá. Vá na Igreja Católica. Nós poderemos ter uma extraordinária vitória, e depende da capacidade nossa de fazer campanha, fazer aliança e escolher os melhores para representar.”


Fonte: Estadão Conteúdo

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