segunda-feira, 6 de maio de 2024

Empate entre Biden e Trump nas pesquisas deixa cenário incerto a seis meses das eleições dos EUA

Temas bastante espinhosos como imigração, aborto, protestos estudantis, guerras e processos judiciais se embolam na disputa eleitoral americana e confundem o eleitor indeciso. Ora favorecem ora complicam as campanhas de Joe Biden e Donald Trump nos seis meses que faltam para as eleições presidenciais. Ambos estão praticamente empatados nas pesquisas nacionais, com diferença de 1.5 ponto percentual para o republicano, segundo a média obtida pelo site Real Clear Politics. Mas nos EUA a eleição é conquistada no Colégio Eleitoral, e Trump lidera, com variações entre 1 e 5.4 pontos percentuais, a corrida nos sete estados indefinidos, que funcionam como campos de batalha na corrida: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Por isso, segurem as expectativas para as surpresas que surgirão até 5 de novembro, quando o atual presidente e seu antecessor se enfrentarão nas urnas para a tão esperada revanche da última disputa. A diferença é que Trump se apresenta como mais radical e virulento em relação a 2020, tem quatro julgamentos nas costas e 88 acusações criminais. O panorama é incerto, dado que a percepção dos eleitores variou muito nos últimos quatro anos. Trump deixou o cargo com apenas 29% de aprovação, associado diretamente à invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, com sua obcecada narrativa de fraude eleitoral, que persiste até hoje. Uma pesquisa recente da CNN revelou, contudo, que agora 55% dos entrevistados consideram seu mandato um sucesso, em comparação aos 39% atribuídos a Biden. Embora a economia seja atribuída como essencial para a decisão do eleitor, e os indicadores favoreçam o atual presidente, é seu oponente quem recebe os créditos. Aparece novamente aí a percepção de que a situação econômica era mais estável durante a sua presidência do que agora. O desgaste do cargo atinge Biden como afetou Trump há quatro anos. No quesito imigração, o ex-presidente bate forte no atual, com a repetição de factoides da campanha de 2016, que ele não conseguiu executar enquanto foi presidente. O republicano promete realizar deportações em massa, criar campos de detenção de imigrantes sem documento e acabar com a cidadania por direito de nascença. São medidas extremas com que ele promete combater o fracasso de Biden para lidar com o aumento recorde nas travessias na fronteira entre EUA e México. Biden procura capitalizar os temas que são caros para uma boa parcela do eleitorado: a preservação do direito ao aborto — anulado pela supermaioria conservadora na Suprema Corte e delegado aos estados — a proteção da democracia ou a redução dos custos da saúde. Fonte:G1/Mundo
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