terça-feira, 9 de julho de 2024
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Para medalha, é preciso ter mais ferramentas"; veja análise sobre o basquete do Brasil em Paris
Quando a vitória sobre a Letônia foi confirmada, no último domingo (7), era possível ver sorrisos, mas também muita emoção nos rostos de jogadores do Brasil. Depois de oito anos, a seleção brasileira masculina de basquete estava de volta às Olimpíadas, e a vaga tinha sido conquistada fora de casa, em Riga, capital letã. Uma história e tanto para um país que carrega um passado de glórias na modalidade, com três bronzes olímpicos (1948, 1960 e 1964) e dois títulos mundiais (1959 e 1963), mas se acostumou a ficar fora dos grandes palcos nos últimos anos
Para se ter ideia, o Brasil tinha disputado apenas duas edições de Olimpíadas no século XXI, e a participação na Rio 2016 aconteceu na condição de país-sede. Ou seja, a classificação via Pré-Olímpico só veio em Londres 2012, edição em que a seleção terminou na quinta posição (melhor resultado desde 1992). Isso ajuda a entender a importância da vaga em Paris.
Foi um feito enorme. Realmente, não é fácil bater a Letônia da forma como fizemos, com ataque inteligente, excelência no perímetro, defesa agressiva. Fomos o único país a vencer o Pré-Olímpico fora de casa em 2024. Esse, com certeza, é um dos grandes feitos da história do basquete brasileiro. Dá confiança, um elemento fundamental para jogar bem – avaliou Pedro Maia, comentarista do Grupo Globo, em contato com o ge.
Em Riga, o Brasil derrotou Montenegro na estreia e perdeu para Camarões depois, mas passou às semifinais do Pré-Olímpico na primeira posição do Grupo B, por conta do saldo de pontos. Ainda venceu Filipinas e Letônia, nessa ordem, para garantir o título e a vaga em Paris.
Fonte:GE/Olimpíada 2024