quarta-feira, 30 de outubro de 2024
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Colégio Eleitoral: entenda por que nem sempre o candidato mais votado pelo povo é eleito presidente dos EUA
Nem sempre o candidato mais votado pela população na eleição presidencial dos Estados Unidos é quem ganha o pleito. O país adota o sistema de voto indireto, em que o Colégio Eleitoral é quem, de fato, escolhe o novo presidente.
Cada um dos 50 estados e o Distrito de Colúmbia (onde fica a capital federal, Washington) tem um número de delegados no Colégio Eleitoral, que é relativo à quantidade de habitantes. Ou seja, quanto mais populoso um estado, mais delegados terá.
Ao todo, são 538 delegados e, para ser eleito, o candidato vencedor precisa conseguir o voto de pelo menos 270.
Isso não significa que o voto popular, vindo dos eleitores, não tenha importância. Os delegados vão tomar suas decisões com base nos resultados da votação do dia 5 de novembro. Alguns estados fazem a votação antecipada por correio ou presencial, entre eles, a Geórgia.
👉 Em geral, o Colégio Eleitoral tende a refletir o resultado das urnas e elege o mesmo candidato votado pelo povo. No entanto, nem sempre isso acontece.
Na história recente, dois candidatos foram os mais votados pelo povo, mas acabaram derrotados no Colégio Eleitoral: Al Gore, em 2000, e Hillary Clinton, em 2016.
Além disso, tem vantagem o candidato que vencer nos estados que possuem o maior número de delegados, uma vez que o mais votado em um estado leva todos os delegados da área, mesmo que ganhe por apenas um voto.
Em vigor há mais de 200 anos, o objetivo desse modelo é equilibrar a votação entre os 50 estados norte-americanos.
Fonte:G1/Política Internacionai