quinta-feira, 6 de março de 2025

Corinthians erra das estratégias à execução e é engolido pelo Barcelona de Guayaquil

O Corinthians teve três esquemas táticos diferentes na derrota por 3 a 0 para o Barcelona-EQU, nesta quarta, pela Conmebol Libertadores. Começou no 3-5-2 pela primeira vez em 2025, retornou ao 4-4-2 no intervalo e terminou o jogo com três atacantes. Nada funcionou. As estratégias de Ramón e Emiliano Díaz se mostraram equivocadas e foram determinantes para a péssima atuação no Estádio Monumental de Guayaquil. Mas a explicação para o Barcelona-EQU ter engolido o Corinthians vai além do aspecto tático. Tecnicamente a equipe também esteve muito abaixo de sua média, cometendo erros que não lhe são habituais. Rodrigo Garro, principal jogador corintiano nos últimos meses, talvez seja o maior exemplo disso. O argentino acertou apenas 22 passes, desperdiçou um contra-ataque perigoso no primeiro tempo e, apagado, acabou substituído aos 18 da etapa final. Não foi só Garro. Breno Bidon esteve mal com e sem a bola. Yuri Alberto apareceu pouquíssimo. Memphis batalhou, teve uma chance de gol, e praticamente nada mais. Quase ninguém se salvou. Se não deu para jogar, o Corinthians poderia ter, pelo menos, competido mais. E isso também faltou. É verdade que o time não foi displicente como na fase anterior, contra a Universidad Central da Venezuela. Porém, mais uma vez ofereceu muito espaço para o adversário jogar. A maratona de jogos e a longa viagem ao Equador podem ajudar a explicar tal postura, assim como o campo pesado por conta das chuvas que atingiram Guayaquil nos últimos dias. Porém, não servem como justificativa. Enquanto teve três zagueiros, na etapa inicial, o Timão até conseguia neutralizar os muitos cruzamentos dos equatorianos, mas perdia praticamente todos os rebotes. Se defensivamente a equipe até conseguia se segurar, ofensivamente era um desastre. O Corinthians não finalizou uma vez sequer no primeiro tempo. Pra piorar, num misto de imprudência, ingenuidade e lentidão, João Pedro Tchoca cometeu pênalti aos 43 minutos, colocando o time numa sinuca de bico: manter a estratégia mais defensiva, mesmo com a desvantagem no placar, ou sair para o ataque em busca do empate e correr o risco de sofrer um placar mais elástico? A segunda alternativa foi a escolhida. O Corinthians voltou a montar um losango no meio de campo, com a entrada de Carrillo no setor e a ida de Alex Santana para a frente da zaga. A equipe conseguiu ter mais posse de bola, mas ainda assim sofreu para se aproximar da área adversária
Atrás, o Timão passou a oferecer mais espaço e repetiu erros que já tinham sido vistos em outros momentos de 2025. O principal deles foi a dificuldade em marcar pelo alto. Aos 22, o Barcelona ampliou em gol contra de Gustavo Henrique, mas o lance acabou anulado por impedimento de Corozo. Quando o jogo foi retomado, os equatorianos quase ampliaram o placar em lance muito parecido. Era nítido que o Corinthians estava sob risco, e aquilo que a torcida mais temia aconteceu: o que era uma derrota magra virou um vexame. Primeiro, a equipe tentou subir as linhas de marcação e foi envolvida facilmente pelo Barcelona, em lance marcado por uma sucessão de erros defensivos. Depois, cedeu contra-ataque fatal após cobrança de escanteio, em que havia apenas dois jogadores na "sobra O 3 a 0 deixa a classificação para a fase de grupos da Libertadores muito difícil, e o estrago pode ser ainda maior. A derrota no Equador faz o Corinthians chegar pressionado para a semifinal do Paulistão contra o Santos, no domingo, e pode gerar prejuízo financeiro capaz de afetar toda a temporada. Fonte:GE/Pré Libertadores 2025
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