segunda-feira, 28 de abril de 2025

Açude Orós, segundo maior reservatório do Ceará, volta a sangrar após 14 anos

Após quase 14 anos, o Açude Orós voltou a sangrar neste sábado, 26 de abril, por volta das 22h17min. Localizado no município de mesmo nome, o reservatório não registrava sangria desde agosto de 2011. O fenômeno representa esperança para milhares de cearenses que dependem de suas águas para o abastecimento e a subsistência. A ação da natureza foi registrada de forma emocionada por moradores, em postagens na internet. A população oroense esperava o acontecimento próximo às águas e acompanhou a vazão do recurso hídrico com gritos e pulos de alegria. “O Orós é festa, vida e esperança! Hoje o nosso gigante sangra, enchendo de alegria os corações do nosso povo. É o presente da natureza abençoando a nossa terra com água, fartura e renovação. Viva o Açude Orós! Viva essa benção, que se espalha em cada canto da nossa História! Que essa sangria seja símbolo de dias melhores para todos nós!”, comemorou a Prefeitura de Orós, em publicação nas redes sociais. Conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), nos últimos 20 anos o açude registrou somente três episódios de sangria: em 2008, 2009 e 2011. Desde então, o maior volume armazenado foi registrado em abril de 2012, quando o reservatório chegou a 84,4% da capacidade total. O período mais crítico de escassez ocorreu entre janeiro e março de 2020, quando o açude operou no volume morto — menos de 5% de sua capacidade. Esse cenário preocupante refletia a severidade da estiagem e os impactos nas atividades agrícolas, no abastecimento urbano e na vida das comunidades ribeirinhas. Graças às fortes chuvas que atingiram o estado desde o início do ano, o reservatório apresentou uma elevação significativa no volume de água. A barragem passou de 58,6% de sua capacidade em 1º de janeiro para 88,8% no dia 25 de abril, representando um aumento de quase 30% O Orós é o segundo maior reservatório do Ceará, com capacidade para armazenar 1,612 bilhão de metros cúbicos de água. Ele fica atrás somente do Castanhão, que comporta 6,7 bilhões de m³, abastece diretamente cidades e comunidades rurais, além de contribuir para o equilíbrio do sistema hídrico estadual. Fonte:A Voz de Santa Quitéria
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