sexta-feira, 6 de junho de 2025

Mansur acredita que estreia de Ancelotti revelou "mundo real" da Seleção Brasileira

A estreia do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira foi cercada de muita expectativa e esperança de que o "bom futebol" voltasse a ser apresentado, desta vez contra o Equador, em Guayaquil, pela 15ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo 2026. No entanto, o 0 x 0 no placar final do Estádio Monumental de Guayaquil acabou sendo uma "chamada à realidade" para os torcedores brasileiros. Pelo menos, é esta a análise feita por Carlos Eduardo Mansur, no programa "Troca de Passes", no Sportv, nesta quinta-feira (6). Segundo o comentarista, ainda que a Seleção Brasileira tivesse vencido fora de casa os equatorianos, o resultado não teria sido consequência do trabalho do treinador italiano de 65 anos, já que "Don Carleto" comandou apenas dois treinos com os jogadores que teve um primeiro contato nesta semana. No fundo, (o empate) acabou nos conduzindo a um mundo mais real. Quando chega um técnico do tamanho do Ancelotti, é natural que se crie uma ilusão, uma fantasia de que vai haver uma revolução produzida em dois ou três treinos, e isso o futebol não permite. Embora, em um jogo de futebol, a Seleção poderia fazer um ótimo jogo e ganhar aqui. Mas, mesmo se ganhasse, não seria resultado de algo estruturado - analisou Mansur, para completar na sequência. - A Seleção vem arrastando problemas durante boa parte deste ciclo, como a dificuldade em sair de trás com uma pressão encaixada, a dificuldade de ter um meio de campo que controle, que dite ritmo. Altos e Baixos Para Carlos Eduardo Mansur, o setor ofensivo, formado por Vini Jr, Estêvão e Richarlison, foi o "ponto baixo" da apresentação da Seleção Brasileira contra o Equador. - Em relação a jogadores que despertam muita esperança no futebol brasileiro, como Vinicius pela esquerda e Estêvão pela direita, mas que têm poucas manobras, com poucos jogadores aparecendo pra combinar jogadas, quase sempre dependendo do 1 x 1. Então, ofensivamente, a Seleção não teve tanta coisa pra mostrar. Acabou tendo uma ou duas das melhores chances do jogo porque defendeu bem a área. Por outro lado, o experiente volante Casemiro e o novato zagueiro Alexsandro foram os destaques do Brasil, que conseguiu melhorar seu desempenho, ainda mais se comparado com o 4 x 1 sofrido diante da Argentina. - No aspecto defensivo, dois elementos novos: o Casemiro - velho conhecido, que retorna - e o Alexsandro, o zagueiro do Lille que foi muito bem defendendo ao lado do Marquinhos, saindo de trás, foi quem conseguiu encontrar os melhores passes. Muito calmo com a bola, esperando o momento certo, sem se afobar, o que não era simples porque fazia sua estreia, muito seguro. E o Casemiro fazendo cobertura, entrando na área para defender cruzamentos, e quando o Brasil tinha a bola, ele passava o Gerson e o Bruno Guimarães, tentava dar uma distribuição melhor, mas não era a sua característica, não resolveu a questão do meio e ainda terminou criando um hiato grande entre os meias e os atacantes do Brasil, que ficou muito distante em muitos momentos - comentou Mansur.
Projeção contra o Paraguai De volta à Seleção após se recuperar de uma lesão que o tirou dos gramados por boa parte da temporada na Premier League, Richarlison não conseguiu "marcar presença" no comando de ataque do Brasil. Inclusive, de acordo com Carlos Eduardo Mansur, o jogo contra o Equador não "se apresentou" da maneira que o atacante do Tottenham pudesse contribuir da melhor maneira, ainda que dificuldades técnicas tenham ficado claras. - Richarlison é um atacante que tenta atacar as costas da marcação, a profundidade, eventualmente caindo para os lados, e o jogo se apresentou para ele receber de costas, fazer o pivô, parar a bola e combinar com algum jogador. Mas, além disso, tecnicamente, ele não foi bem. As ações que ele tentou executar, o domínio, os passes, até furou uma finalização. Ele conseguiu arrancar aplausos do Ancelotti quando pressionou, é um jogador que trabalha muito sem bola, ajuda na pressão em cima do adversário, mas, evidentemente, a Seleção precisa construir e de um atacante que vai dar mais ao time. Por fim, já visando o jogo contra o Paraguai, na Neo Química Arena, na próxima terça-feira (10), às 21h45 (de Brasília), pela 16ª rodada, a expectativa é pelo retorno de Raphinha. O atacante do Barcelona se colocou "no páreo" pelo prêmio de melhor jogador do mundo nesta temporada e poderia contribuir com a melhora ofensiva da Seleção Brasileira. A questão que Carlo Ancelotti vai precisar resolver, no entanto, é sobre quem vai sair do time para a entrada de Raphinha. Por status, é difícil imaginar que o Vinicius não vai ser titular, que o Ancelotti não vai dar a ele mais 90 minutos, jogando em casa, enfim, com a expectativa por ter sido o melhor do mundo na outra temporada, embora não tenha tido o seu melhor futebol nesta última temporada. — Carlos Eduardo Mansur No entanto, o comentarista do Troca de Passes ressaltou que, mais do que quem vai sair do time titular para a entrada de Raphinha, o importante para o jogo contra o Paraguai é observar qual função o atacante do Barcelona vai exercer em campo. - A possibilidade de entrar no lugar do Gerson me parece um pouco mais remota, porque deixaria a Seleção com dois meio-campistas, com quatro jogadores com características de atacantes, e a memória recente da Seleção não é boa com esse modelo de jogo. Isso deve estar na cabeça do Ancelotti também. Mas, mais importante do que saber no lugar de quem o Raphinha vai entrar, é a função que ele vai executar. Não ficar preso como um ponta, ter a possibilidade de atacar a área, participar entre volantes e defensores adversários e atacar a área para finalizar, que é o que ele faz muito bem. e tem no estreante Alexsandro a melhor notícia da noite Análise: era Ancelotti na Seleção começa sem empolgar, mas há motivos para ter esperança seleção brasileira Apelido de "Neymar", elogios de Gallardo e opção para Arrascaeta: conheça Carrascal, alvo do Flamengo Meia do Dínamo de Moscou é um dos cotados para reforçar o time na Copa do Mundo de Clubes Apelido de "Neymar", elogios de Gallardo e opção para Arrascaeta: conheça Carrascal, alvo do Flamengo flamengo Atuações da Seleção: Alex tem ótima estreia, e Richarlison deixa a desejar em retorno; dê suas notas Casemiro e Vini também têm bons momentos diante do Equador, enquanto Vanderson e Estêvão ficam abaixo. Trio de meio de campo é determinante em sustentação defensiva Atuações da Seleção: Alex tem ótima estreia, e Richarlison deixa a desejar em retorno; dê suas notas seleção brasileira Ancelotti elogia segurança defensiva e comemora empate em estreia na Seleção: "Saímos satisfeitos" Treinador italiano gostou do que viu diante do Equador e vê time mais confiante para jogo com o Paraguai Ancelotti elogia segurança defensiva e comemora empate em estreia na Seleção: "Saímos satisfeitos" seleção brasileira Yamal responde sobre Bola de Ouro e Dembélé: "Ótimo jogador, mas estamos na final" Fonte:GE/Eliminatórias da Copa
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