Após disputa com irmão de Cid, ex-deputado Denis Bezerra renuncia da Docas do Ceará

O ex-deputado federal Denis Bezerra (PSB) entregou nesta segunda-feira, 26, uma carta de renúncia como diretor-presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), órgão do governo Lula (PT) ligado ao Ministério dos Portos e Aeroportos.“Escrevo esta carta para formalizar minha renúncia ao cargo de Diretor-Presidente da Companhia Docas do Ceará. Em maio deste ano, assumi a presidência desta instituição comprometido em elevar a produtividade da empresa e confirmar sua importância como impulsionadora da economia cearense”, diz a carta, endereçada aos integrantes do conselho administrativo da CDC.Segundo a coluna apurou, Denis deverá assumir a Diretoria Financeira e de Novos Negócios da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A exoneração ocorre em meio a disputa de bastidores que cobra a indicação do ex-secretário Lúcio Gomes, irmão do senador Cid Gomes (PDT), para o comando da Docas. Apesar da queda de braço, Denis Bezerra foi confirmado na empresa no início de maio, em articulação comandada pelo PSB Nacional e pelo ministro Márcio França (Portos e Aeroportos). Poucos dias depois da posse do ex-deputado, no entanto, começaram a circular rumores de que ele seria substituído por Lúcio Gomes.Mesmo com pouco tempo na empresa pública, Denis chamou a atenção de integrantes da CDC, que passaram a defender sua permanência no órgão. “Gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos os colaboradores da Companhia Docas do Ceará que me acolheram de braços abertos e contribuíram, de forma significativa, para a realização de um trabalho harmonioso e produtivo”, continua a carta de Denis. “Encerro esta carta expressando minha alegria pela oportunidade de servir a Companhia Docas do Ceará. Tenho orgulho do trabalho realizado e das conquistas alcançadas. Estou confiante de que a empresa se destacará como um dos principais atores do setor portuário, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do nosso Ceará”, conclui. FONTE:O POVO