terça-feira, 21 de novembro de 2023
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Da frustração em 2014 ao 1º título, Messi volta ao Maracanã para o último tango no Brasil
O encontro de Brasil e Argentina, nesta terça-feira, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2026, tem em Lionel Messi seu protagonista absoluto e um roteiro especial para provável despedida dos gramados brasileiros. Justamente no Maracanã da maior frustração e do maior alívio vestindo a camisa da seleção de seu país.
Messi no Brasil
22 jogos
13 vitórias
5 empates
4 derrotas
9 gols marcados
Sorte dos brasileiros que a era Messi contemplasse uma Copa do Mundo e duas Copas América em território nacional. Foi por isso que o craque entrou em campo tantas vezes no Brasil: são 22 partidas, com 13 vitórias, cinco empates, quatro derrotas e nove gols marcados.
As maiores emoções, indiscutivelmente, foram vividas no Maracanã. No Rio de Janeiro, Messi sofreu a angústia do vice de Copa de 2014, com uma chance clara perdida no segundo tempo da partida com a Alemanha decidida por Mario Götze na prorrogação. Foram necessários sete anos até a recompensa.
Se a Copa América de 2021 estava longe da consagração que viria no Catar um ano depois, teve sua relevância por mudar o rumo da história. Até ali, Messi era um craque com uma pendência que o atormentava: ser campeão pela Argentina. Após o 1 a 0 naquele 10 de julho, novamente no Maracanã, gol de Di Maria, a escrita foi quebrada juntamente com um tabu de 28 anos sem troféu para os argentinos.
A imagem de Messi ajoelhado no gramado aos prantos rodeado pelos companheiros é emblemática e entrou para a história do Maracanã. O estádio se tornará nesta terça-feira também o que o craque mais vezes atuou no Brasil: cinco, igualando-se ao Mineirão.
Estádios de Messi no Brasil
5 jogos no Mineirão
4 jogos no Maracanã
4 jogos no Mané
3 jogos na Neoquímica
1 jogo no Beira-Rio, Arena do Grêmio, Olímpico de Goiânia, Pantanal, Nilton Santos e Fonte Nova
Foi em Belo Horizonte, por sinal, que Messi entrou em campo pela primeira vez no Brasil, no empate sem gols em 19 de junho de 2008. Leo jogou no país ainda no Mané Garrincha, 4 vezes, na Neoquímica Arena, 3 vezes, e em uma oportunidade no Beira-Rio, Arena do Grêmio, Olímpico de Goiânia,
Pantanal, Nilton Santos e Fonte Nova.
O clássico com o Brasil teve a presença de Messi em quatro oportunidades: além do 0 x 0 de 2008 e da final da Copa América de 2021, a Seleção venceu por 3 a 0 nas eliminatórias para a Copa de 2018 e por 2 a 0 na semifinal da Copa América de 2019, ambas também no Mineirão.
Para o jornalista argentino Guido Glait, da TyC Sports, o Maracanã saberá reverenciar Messi em sua última dança no Brasil. Apesar da rivalidade, ele acredita que respeitar o craque é respeitar a história de talentos do próprio futebol brasileiro:
- Creio que vão tratá-lo muito bem no Maracanã. Ninguém no mundo sabe tanto de futebol como os brasileiros. Ninguém sabe tanto do jogo bonito como os brasileiros. Tratar bem a Messi, que é quem joga melhor... Tratá-lo mal seria como insultar a eles mesmos. Aqui não há essa rivalidade, como entre os clubes. Então, tratar bem Messi seria respeitar o gosto, o paladar futebolístico que os brasileiros têm sempre pelos bons jogadores.
Fonte:GE/SELEÇÃO DA ARGETINA 2023