terça-feira, 14 de maio de 2024
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Suspeitos de praticar fraudes com os nomes da vice-governadora e de senadora do Ceará são presos
Uma quadrilha que praticou fraudes com os nomes e as imagens da vice-governadora (governadora em exercício) do Ceará, Jade Romero, e da senadora Augusta Brito foi desarticulada na Operação O Clone, da Polícia Civil do Ceará (PCCE), divulgada nesta segunda-feira (13). Dois suspeitos foram presos no Estado do Maranhão.
Além dos dois mandados de prisão preventiva, policiais civis do Ceará, Maranhão e Piauí também cumpriram nove mandados de busca e apreensão - todos na cidade maranhense de Timon. A Justiça Estadual também determinou o bloqueio judicial de R$ 1 milhão.
Eles se utilizavam da imagem de uma autoridade política para criar um WhatsApp falso e a partir daí entravam em contato com associações beneficentes, com prefeituras, com parlamentares, né? Justamente se passando pela autoridade pública e oferecendo para o encaminhamento de alguma doação, de algum item, alguma carga para esse município ou associação. O golpe estava no momento de pedir o pagamento do frete dessa suposta 'carga'", explicou Alan Araújo, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos.
Segundo o balanço da operação, uma mulher identificada já foi detida, mas outro homem, apontado como um dos principais responsáveis pelo crime, continua foragido.
A operação visou desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes eletrônicas por meio da utilização do nome e da imagem de autoridades políticas como vítimas nos estados do Ceará, Acre, Bahia, Alagoas, Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso", segundo a PCCE.
No Ceará, os alvos das fraudes foram a governadora em exercício Jade Romero e a senadora Augusta Brito, que tiveram os nomes e as imagens utilizadas pelos criminosos. Algumas prefeituras e associações chegaram a efetuar pagamentos por Pix de mais de R$ 2,5 mil.
Os suspeitos presos foram uma mulher de 30 anos e um homem de 22 anos, que não tiveram a identidade revelada. Também foram apreendidos dispositivos eletrônicos e 434 gramas de pasta base de cocaína. Eles devem responder por crime de associação criminosa, estelionato qualificado majorado, que é o crime de fraude eletrônica.
A Operação O Clone foi deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), da PCCE, com apoio da Policia Civil do Estado do Maranhão (PCMA) e da Polícia Civil do Estado do Piauí (PCPI). Detalhes dos trabalhos policiais serão divulgados em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (13), às 11h, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Fortaleza.
Fonte: Diário do Nordeste