quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Análise: cansaço e contexto desfavorável pesam, mas Botafogo não ameaça Pachuca

Uma ressalva: é impossível falar da derrota do Botafogo para o Pachuca sem citar o contexto negativo em que o time chegou para a partida. A equipe comandada por Artur Jorge atuou contra o São Paulo no Estádio Nilton Santos menos de 72 horas antes do duelo no Estádio 974 em Doha, no Catar. Apesar disto, a eliminação precoce no Intercontinental não pode ficar apenas na conta do cansaço. O treinador rodou peças que estavam no limite físico e os substitutos não mantiveram o ritmo de sempre. O Alvinegro foi, principalmente no segundo tempo, uma presa fácil para o Pachuca, que não faz boa temporada no México. Eduardo, Allan, Cuiabano e Matheus Martins foram escolhidos para os lugares de Savarino, Marlon Freitas, Alex Telles e Almada, respectivamente. O time, vale ressaltar, já tinha duas mudanças em relação ao onze titular "ideal", com Ponte e Adryelson assumindo as vagas dos lesionados Vitinho e Bastos. A equipe, marcada por facilidade em chegar ao ataque em transições, foi lenta. A perna pode ter pesado, é claro. Mas a atuação foi ruim. O Botafogo pouco criativo foi, em suma, porque a dupla Gregore e Allan não se encaixou. Geralmente, Gregore é o primeiro volante, com funções mais defensivas, ao lado de Marlon Freitas. Com Allan, o camisa 26 assumiu a função de saída de bola e não foi bem, já que esta não é sua característica principal. O Alvinegro se livrou demais da bola na base de chutões e lançamentos sem uma linha de pensamento no primeiro tempo, facilitando a vida da defesa mexicana.
Eduardo, que teve a difícil missão de substituir Savarino, também não correspondeu. Sem dar a dinâmica do venezuelano, o time sentiu na parte da criação. O sistema defensivo ficou aberto depois do golaço de Idrissi. Artur Jorge lançou os titulares, mas Savarino e Almada claramente mostraram o motivo de terem sido preteridos desde o começo - a dupla gringa estava em outra rotação física, abaixo do ritmo da partida. Lançando-se à frente na busca do gol de empate, o Alvinegro deu vários espaços nas costas e o time mexicano marcou mais gols, dando contornos de uma derrota doída para o campeão sul-americano. Em geral, a temporada do Botafogo passa longe de ficar negativa por causa da eliminação. O ano é histórico e assim será lembrado. Para 2025, os problemas seguirão os mesmos, já que o calendário será ainda mais apertados para os clubes que forem longe nas competições internacionais Fonte:GE/Intercontinental de Clubes
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