Botafogo e Galo com o pé na decisão? Qual foi a maior virada das semifinais da Libertadores?

Os jogos de ida da semifinal da Libertadores terminaram com placares elásticos a favor de Botafogo e Atlético Mineiro. Nesta quarta-feira, o alvinegro atropelou o Peñarol por 5 a 0 no Nilton Santos, enquanto o Galo fez 3 a 0 sobre o River Plate na terça, na Arena MRV. Placares contundentes e suficientes para ter segurança em alcançar a decisão? O histórico da competição diz que sim. A maior virada da história das semifinais de Libertadores teve um placar de 3 a 1 superado. Foi em 2007, quando o Boca Juniors desfez uma vantagem do modesto Cúcuta Deportivo, da Colômbia. Naquela edição, os estreantes colombianos fizeram campanha surpreendente e eliminaram Toluca-MEX e Nacional-URU até chegarem à semifinal. Naquela fase, mais uma surpresa: uma vitória por 3 a 1 no jogo de ida, em casa, contra um poderoso Boca, então pentacampeão da competição. Blas Peres (duas vezes) e Bustos viraram em casa contra um time que tinha nomes como Riquelme, Palermo (que abriu o placar), Banega, Palacio e outros. O jogo de volta, na Bombonera, é recordado pelos argentinos como um dos jogos mais épicos da história da Libertadores. Com Buenos Aires tomada por uma forte neblina, que atrasou o início da partida em 45 minutos e chegou a paralisá-la na segunda etapa. Riquelme abriu o placar com um golaço de falta já nos minutos finais do primeiro tempo. Na segunda etapa, com a neblina ainda mais intensa, Palermo fez o segundo que já dava a classificação ao Boca, já que o critério do gol fora de casa estava em vigor. Já aos 38 do segundo tempo, Battaglia marcou o terceiro aproveitando cobrança de escanteio não deixando qualquer dúvida: os xeneizes eram finalistas. Fonte:O Globo